"Vestígios"| Poema de Marlene Silva



Quero viver sem medo de correr
sentir o leve vento bater e não chorar por regresso
o começo da despedida foi tenebroso
e levou o solo ao estado ocioso
o colo outrora duro hoje já sabe à novo
com belas estampas e novo estofo

Se um dia me propusesse em vivê-lo por umas horas
já sentiria apartir do cotovelo a dor dar obras
que cobras sem estar na minha pele
porque todo aquele que critica
é aquele que não justifica o que lhe falta
e procura difamar ao estar em alta
portanto se a pressão for consecutiva
importa que se mude um pouco a perspectiva

O sedento alento nos dissolve o momento
transmite o intento que se cruza com o cosmos
o constante movimento perdidamente atento
sucumbe por instantes e ressurge sem anticorpos

Agressão mental de forma sentimental
e a solidão já se tornou normal 
refizemos o fundamental
funde o coração, funde a iluminação
funde a falta de alienação 
e o respeito já tem a sua canção
que acredita em dias melhores
sem separação do orgulho com o positivo sentimento de compreensão 

Sabedoria, Paz e Amor
Marlene Silva


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