Saltou-lhe ao pescoço, sufoca-a ao limite
Saltou-lhe ao pescoço, sufoca-a ao limite
A palavra Sudoku significa "número sozinho" em japonês, o que mostra exactamente o objectivo do jogo. O Sudoku existe desde a década de 70, mas começou a ganhar popularidade no final de 2004 quando começou a ser publicado diariamente na sessão de Puzzles do jornal The Times. Entre Abril e Maio de 2005 o puzzle começou a ganhar um espaço na publicação de outros jornais Britânicos e, poucos meses depois, ganhou popularidade mundial.
Fonte: Wikipedia
Em 2008 começou a ser mais acentuado no meu quotidiano. Sendo uma forma de exercício mental (além dos testes de Q.I.) , é recomendável a todos os que gostam de desafiar os seus limites mentais.
Caso queiras tentar aceda o site : http://sudoku.mundopt.com/ e deixe-se deslizar.
Renovei-me quando julgava não existir sol
dos escombros ressurgi com o corpo meio mole
espremi todas as tristezas, resplandeci as alegrias
reprimi a minha angústia e lancei oresto num entulho
com muito orgulho
vida embrulhada para a qual não pretendo voltar
aquela chuva cessou e gerou a imensa vontade de lutar
Sorrisos falsos tornaram a verdade mais perceptível
horrível sensação de abanadono foi impossível de ser contida
em seguida segui em frente
decidida a encontrar-me no universo presente
que tornou a minha razão mais coerente
A carne sente a dor que o coração fez questão de mantêr patente
Mundo escuro
Futuro obscuro
Seguro sem furo
Cuja volência não aturo
Incerteza na certeza da realidade que me espera
pudera, fecharam-se as escapatórias
são sempre as mesmas histórias com redizudas alterações
convulsões verbais
vocabulários experimentais
é demais mas, sou bem capaz de procurar a paz lentamente
porque sinceramente a mente
expulsa os temores extremos por vezes pequenos
pois nem tudo é conforme vemos
E assim regresso de um processo mal sucedido
sabendo que o meu insucesso alimentará o meu progresso
Escrito por: Marlene Silva
Março 2010
No profundo do meu ego
ecoa um sentimento que até hoje foi segredo
e as palavras são incapazes de expressar
a verdade na sua totalidade
Está na hora de deixar de resistir ao amor
Está na hora de banir toda a dor ou parte dela
Porquê que o existir da existência
perturba a consciência
consciente de que racismo, machismo e separatismo nunca foram motivos de orgulho?
Porquê que se cria um entulho e lá nos agrupamos
todas as vezes que perdemos a fé
e até deixamos de lutar ao invês de redobrarmos as nossas forças
Possas!!!!
Almejamos mais e nos desdobramos para sermos capazes
de fazermos as pazes conosco 1º e depois com o próximo
e saimos da fila para que o próximo mais próximo faça o mesmo ou parecido...
libertar o espírito reprimido
Cuspimos gotas de sangue num ar poluído
abraçamos o nosso inimigo
e oramos para que sejamso livres do castigo
que parece um parlapié antigo
e ignoramos
Agarramos com força as esperanças, nossos sonhos e nossas lembranças
e a cada passo que damos queremos o melhor
que é melhor do que temos ao nosso dispôr
Anseiamos um lugar seguro,
que não é nem claro nem escuro
é a penumbra
que deslumbra o renascer da aurora
o acabamento do inacabado de outrora
que fora reluzente
resistente ao anonimato de um mato sem àrvores
dos cárceres que albergaram os mártires
e que nos ferem sem dizer porquê
Porque sempre sentimos que fica algo por se dizer....
Escrito por : Marlene Silva
Dezembro 2008
Super sónico
Viajante atrevido
te alojaste no devido lugar
mesmo que não tenha sido a beira mar
mesmo que o sinal para beijar... me
não tenhas sido bem percebido viajaste
Com este super sónico que nem sei onde desencataste
encantaste-me enquanto cantavas o poema de Agostinho Neto
Filho perfeito de criação terrena
proporção serena da minha pequena maluquice
Esquisito não?
Fiz conchinhas estreladas no teu portão
Ladrão de corrimão dos outros
Ancião da Conceição e de outros um dia mentalmente mortos
Pedi-te uma àrvore
para que com suas folhas escreva todas as palavras que ao céu não cabe
decidir a sua veracidade
Acidente capinado
selvagem escoltado pelos civis
vis amigos da natureza
Longe estive e agora perto tenho medo
que o segredo seja descoberto
kiekiekie....Sons distorcidos mostram bem como é
viver abaixo de uma mola
usar um sapato sem sola
Escrito por: Marlene Silva
11Mar11
Substitui os laços, adornei à minha moda
Sondei o fundo do meu íntimo
sobressai no seu estado ínfimo
Faz-se justo nas suas entrelinhas
e por vezes chegas a duvidar, se realmente estas linhas são minhas
Com noites óptimas
num ambiente sem côimas
e as somas que subtrais não me deixam ao relento
porque a tua contraversão é sempre levada pelo vento
Membro circuncisado
E o bocado separado foi pra feijoada
não ha nada que se possa fazer a não ser
deixar-se perder a falta de conhecimento
A verdade liberta
a mente aberta
coração está em alerta apesar de parecer livre
livre do oprobio herdado pelos antepassados
Passados anos
Cessados os fulanos e sicranos
Compramos novos panos e amarramos à cintura
African blood
Não ha som que o abale
na dança todos pintados mas não somos macacos
e ainda se acham fortes aqueles que nos chamam fracos
Sacos de sarapilheira ou não
Panela bem esfregada com um bom esfregão
alergias devido à comichão
comunhão do agora com o que verá depois então
São dias negros de noites vermelhas
são as velhas substituidas por novas
sovas sem sombra de duvidas
são calientes expedientes
experientes pendentes
contundentes estupefacientes
Cientes de que hoje não é amanha
Vamos lavando a nossa mente sã na água suja
Corpo inerte
que converte o vinho em sumo
sumo de mim
confirmando as dúvidas
palavras são mais fortes do que salivas
Escrito por: Marlene Silva
11Mar11
Venho por este meio informar-vos que tenho um perfil no myspace cujo link é:
http://www.myspace.com/marlenysilva
Já o criei a bastante tempo e o reactivei agora. Não tenho ainda novas ideias para ele, mas que fique já registado. Muito provávelmente surgirá alguma coisa.
Sabedoria, Paz e Amor,
Marlene Silva
8Mar11
Durante anos o meu livre arbítrio foi desconsiderado e as ideias próprias eram gases que desapareciam na atmosfera
Era tudo muito repetitivo, o incentivo tinha outro conceito
A padronização não respeitava o que existia dentro do meu peito.
O meu livre arbítrio tido sido enfiado na pia no dia em que queria um pouco mais de kizaka no meu prato
No dia em que o afecto passou a ser suplicado
e tornou-se cmplicado porque a seu lado via o preço do meu lugar fragilizado
O meu livre arbitrio cansado de indecisões me tinha abandonado pra ver se a consciência trabalharia isolada das pretenções dos demais....
Sem os comentários dos que falam e jamais movem uma palhota para que eu possa sentir o ventinho que o soba saboreia quando sentado a sombra do imbomdeiro.
Quando minha consciência saiu do báu
meu livre arbítrio conseguiu bumbar sozinho, sem pressoes externas
passou a ter pernas sem relatividade, vivacidade abraçada a minha imensa saudade....
Meu livre arbitrio hoje é jovem, forte , anti modal e 100% natural....Agora já posso comer kizaka e não ter que implorar para te-la, porque já sei cozinhar e onde encontra-la...
Salvemos os valores
ignoremos os desincentivadores
Cultivemos a leitura
e façamos dela o melhor juízo
Critiquemos nossa estrutura
trabalhemos e que o nosso sucesso venha de um pouco do improviso
Olhemos com sinceridade
Exploremos o amor de verdade
e nos livremos dos conceitos incompletos
repletos de ambiguidade com relação a realidade
vamos deixar de ser práticos
acreditando apenas nas coisas que são vistas
Deixemos de julgar a personalidade dos outros pelos seus actos
deixemos de ser materialistas
especialistas sem especialização
insensíveis que falam de amor, mas não exercitam o coração
que a vivência nos ensine a sermos menos egoistas
menos conformistas
e nos torne motores de ideias positivistas
alicerces de visões construtivas
agentes e não apenas seguidores
impulsionadores, professores, mestres e instrutores
que saibamos ouvir e filtrar o excesso
que aprendamos a avaliar devidamente o progresso
e não tenhamos receio de ser fragéis
e sermos fortes até para as questões não palpáveis
Olhe a tua volta
existe mais do que noitadas, damas e moda
precisamos de iniciativas
existe muita revolta a solta
Vamos agarra-las e espreme-las até a última gota
vamos censura-la se preciso
atitude é o que importa
Vamos guardar valiosas lembranças
como era no princípio, quando eramos crianças
sem maldade , com pureza
sejamos qualidade , cuidemos da natureza
Vamos os informar e nos compenetrar de verdade
e não fechemos os olhos a realidade (seja ela clara ou escura)
Recordemos a nossa história
e guardemos na nossa memória
Vamos nos orgulhar positivamente
Encorajemo-nos uns aos outros permanentemente
'Amemo-nos uns aos outros'
Sabedoria/ Paz /Amor,
Marleny
Lágrimas,
Acariciam o meu rosto
dentro de uma sociedade bastante artificial
e nada faz com que haja de modo oposto
porque o meu corpo abraça a minha memória actual
Sinto o sol congelar as minhas veias com o aquecimento
com amor que bombeias e a energia do teu pensamento
Sito os dias serem menore do que previ
e a cada abandono do sol acabo pasmada com o que vi
Lágrimas,
Cada vez menos educadas, encontram um cantinho em cada canto da minha boca
e a cada frase que escrevo é mais um relevo àquela música consciente que não toca
ao coração do meu irmao que tem sempre a certeza duvidosa
de queaceitar o mundo como é é vier de forma vantagiosa
Errada e muitas das vezes contagiosa
O conformismo só alimenta a vivência cor de rosa
Numa falta denoção da realidade
Numa importação da cultura e completa insanidade
Os verdadeiros idealistas são vistos como loucos
e como a maioria se encontra no mesmo barco os abrangidos são poucos
Quanto mais se escreve sobre a verdade, menos se quer ouvir
Quanto maior é a mortalidade mental, menos se quer resistir
à incapacidade de ir além de si mesmo
O seguimento da moda não incomoda todos os seus adeptos
que chamam à sua posição de adaptação, mas mesmo assim para tudo existe um senão
Lágrimas,
Confortam um pouco a minha alma
que na brisa do underground encontra a sua calma
sinto que quando nela moro algo abro mais a minha mente
e descubro que o raciocínio não é impotente
A compreensão de muito do passado, um pouco do presente deixa menos ofuscado o futuro
dos netos de uma sociedade cujos avôs amam o escuro
É o peso da dívida que os avôs transferiram
e os que alertaram sobre as previsões cedo sucumbiram
ESTE É O LEGADO DO LADO MENOS CONSIDERADO QUE NÃO SE MANTÊM PARADO PORQUE O ERRADO NÃO É ERRADO EM TODO O LADO
Writed by:
Marleny Silva
19Mai09
O teu pensamento, o teu sentimento
O teu melhor momento
Não sei ler as expressões que exteriorizas
sejam espirituais ou físicas
E estas letras nunca são sábias
porque realmente não sei ler as tuas vivências várias
Limito-me a ver se aprendo a ler
mesmo sem o saber fazer
Marlene Silva
1Set10 :)
Se tivesse um pouco que fosse
De uma gota que se desfaz nas entranhas esclarecidas
Se tivesse um instante que fosse
Significativo em cada toque que esquivo instintivamente to avoid as feridas
São os sinais de toda a móbida existência
são os vestígios desta sangrenta ciência
Vidas longas
Curtas sapiências
Leves dormências
Duras aparências
Levadas e trazidas aletóriamente
Oh mente baralhada que se encontra depois de vasculhada
apunhalada? Não creio, mas creio na verdade a 7 chaves trancada
Prisão domiliciar, sequela pulmonar
Prisão dominiciliar, sequela pulmonar
Nos nobres traços de finúria que não são a cura, mas que transformam
ao mesmo tempo que os copos de ouro entornam
Marlene Silva
17Set10
"It has been said, 'time heals all wounds.' I do not agree. The wounds remain. In time, the mind, protecting its sanity, covers them with scar tissue and the pain lessens. But it is never gone."
— Rose Kennedy
Al Hajj Malik Al-Habazz, mais conhecido como Malcolm X ou Malcolm Little (19 de maio de 1925, Omaha, Nebraska — assassinado em 21 de fevereiro de 1965, Nova Iorque), foi um dos maiores defensores dos direitos dos negros nos Estados Unidos. Fundou a Organização para a Unidade Afro-Americana, de inspiração socialista. Para seus admiradores, ele era um corajoso defensor dos direitos afro-americanos, um homem que conseguiu mobilizar os brancos americanos sobre seus crimes brutais cometidos contra os negros. Seus detratores, por outro lado, o acusavam de propagar o racismo, a supremacia negra, o anti-semitismo e a violência. Ele é descrevido frequentemente como um dos mais importantes e mais influentes negros da história. Em 1998, a influente revista Time nomeou a Autobiografia de Malcolm X um dos 10 livros não fictícios mais importantes do século XX.
Malcolm X nasceu em Omaha, no estado de Nebraska, nos Estados Unidos. Quando estava com seis anos, seu pai Earl Little, um dedicado trabalhador para UNIA (Associação Universal para o Progresso Negro) foi violentamente assassinado. Após brutal espancamento, foi jogado na linha do trem com corpo quase partido em dois, ainda não morreu ali, agonizou mais algumas horas.
Louise Little, mãe de Malcolm, aos 34 anos assumiu o sustento dos seus oito filhos. Por ter sido concebida do estupro de uma mulher negra por um homem branco, ela possuía pele clara e arrumava empregos domésticos. Os empregos duravam até descobrirem que ela era de origem negra. Louise também passou a receber dois cheques, um pensão de viúva, outro da assistência social. Este dinheiro não era suficiente, e com seu desemprego frequente a família tornou-se praticamente indigente. As assistentes sociais do governo tentavam convencer Louise a encaminhar seus filhos para lares adotivos, ao que ela se opunha. Posteriormente passaram a questionar sua sanidade mental. Louise passou por intensas pressões que a levaram a um colapso nervoso e foi internada em um hospital para doentes mentais. Nessa altura, Malcolm já havia sido adotado e, em 1937, viu sua família ser separada.
Os dois irmãos mais velhos, Wilfred e Hilda foram deixados à própria sorte: Philbert foi levado para casa da família em Lansing; Reginald e Wesley foram viver com a família Williams; Yvone e Robert com a família McGuire.Índice [esconder]
1 Universidade das ruas
2 A importância da leitura
3 Elogio e traição
4 Viagem a Meca
5 Ideias defendidas
6 Importância histórica de Malcolm X
7 Literatura em inglês
8 Filmes
9 Livros
10 Referências
11 Ver também
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Universidade das ruas
Na escola Malcolm era o que se considerava um bom aluno e geralmente tirava notas altas. E assim foi ate o dia em que disse a um professor que desejava ser advogado. Este lhe disse ser absurdo a ideia de um negro ser advogado e que o máximo que ele poderia chegar era carpinteiro. Esta declaração mudou seu comportamento fazendo com que se transformasse de um "bom aluno" em um "garoto problema". Quando terminou a oitava série, Malcolm foi morar em Boston na casa de sua meia-irmã Ella. Fez amizade com Shorty e por influencia deste e de outros boêmios de Boston ele esticou os cabelos, passou a beber, fumar, usar roupas extravagantes, jogar cartas, jogo dos números e aprendeu a dançar muito bem. Um efeito colateral do produto que Malcolm e outros usavam para esticar o cabelo era o de deixa lo vermelho. Sua melhor parceira era Laura, uma jovem negra que morava com a avó e sonhava formar-se na universidade. Ele a conheceu na sorveteria onde ela trabalhava e a namorou, levou-a aos bailes. Numa destas festas, a deixou por uma mulher branca chamada Sophia. Laura, no futuro próximo, cairia na prostituição. Malcolm confessou: “Umas das vergonhas que tenho carregado é o destino de Laura..., tê-la tratado da maneira como tratei por causa de uma mulher branca foi um golpe forte demais”. Malcolm entre outros empregos, a exemplo de engraxate, trabalhou na ferrovia. Nesse emprego ele conheceu vários lugares, entre eles o Harlem, lugar que ele passou a visitar sempre que podia. Nas noites do Harlem ele conheceu muita gente, entre os quais varios musicos (muito deles famosos) e criminosos. Ali, suas roupas de cores fortes e o cabelo esticado e vermelho chamavam a atenção naqueles ambientes mais sobrios e ele logo passou a ser conhecido por "Red". Apaixonado pelo Harlem ele resolve se mudar para lá. Alugou um apartamento onde várias das inquilinas eram prostitutas. Sophia ia de Boston para o Harlem visitá-lo. Algum tempo depois, Sophia casou com outra pessoa e manteve Malcolm como amante. No Harlem, Malcolm também morou na casa de Sammy, um amigo cafetão, e entrou para a “vida do crime”, tornou-se traficante. Aproveitou o bilhete que ganhou, quando trabalhou na ferrovia, e foi traficar nos trens. Estava cada dia mais difícil vender nas ruas, a polícia estava “fechando o cerco”, os artistas que conhecia – seus clientes – adoraram a idéia. Naquele tempo, temia três coisas: cadeia, emprego e o exército. Fingiu-se de louco para se livrar do serviço militar.
Depois do término das viagens traficando, perdeu a conta dos golpes que deu no Harlem. Não podia mais vender maconha, a polícia já o conhecia. Passou a praticar seus primeiros assaltos, e se preparava para esses trabalhos com drogas mais fortes. Era viciado no jogo dos números, quando ganhava, convidava Sophia para passar alguns dias em Nova York. Sua vida marginal levou-o a se meter em tantas encrencas no Harlem que acabou ficando num “beco sem saída”, estava “jurado de morte”. Sammy ligou para seu velho amigo Shorty vir buscá-lo, levá-lo de volta para Boston. Em Boston, foi morar com Shorty em seu apartamento. Quase todos os dias assim que o amigo saia para trabalhar, como saxofonista, Sophia encontrava-se com Malcolm, e ele arrancava-lhe todo o dinheiro. O marido de Sophia havia arrumado emprego de vendedor, e viajava constantemente.
Para sair da inatividade Malcolm propôs a Shorty que assaltassem casas. Formaram um grupo com a participação de Rudy, amigo de Shorty, Sophia e sua irmã. Sophia havia apresentado sua irmã para Shorty e os dois passaram a namorar. O primeiro trabalho foi um sucesso, e depois vieram outros e outros. “Todo ladrão espera o dia em que será apanhado”. Chegou o dia inevitável de Malcolm, Shorty e Sophia e sua irmã, somente Rudy conseguiu escapar. As duas mulheres tiveram penas reduzidas, pegaram de um a cinco anos. Malcolm disse: “Apesar de serem ladras eram brancas”. Quanto aos dois negros, seu próprio advogado de defesa confessou: “Vocês não deviam ter se metido com mulheres brancas”. Shorty pegou de oito a dez anos, e Malcolm onze anos.
Em sua auto biografia Malcolm revela que, nesse período da sua vida, nunca chegou a matar ninguém e que poderia tê-lo feito para escapar da policia.
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A importância da leitura
Malcolm X em 1964
Na prisão por causa de sua atitude rebelde e anti-religiosa, Malcolm ficou conhecido como Satã. Reginald escreveu-lhe uma carta dizendo que descobrira a verdadeira religião do homem negro. Ele pertencia a Nação do Islã, Malcolm respondeu a carta com palavrões. Recebeu outra, escrito: “Não coma carne de porco e pare de fumar que eu lhe mostrarei como sair da prisão”. Estas palavras ficaram em sua cabeça. Reginald sabia como funcionava a mente marginal do irmão, havia passado uma temporada com ele no Harlem. Quando foi visitá-lo Malcolm estava ansioso para saber como não comendo carne de porco livrar-se-ia da prisão. Afinal qual golpe havia tramado, e passou a ouvir Reginald falar sobre Elijah Muhammad. Seu irmão contou que: Alá viera para a América e se apresentou a um homem chamado Elijah – um homem negro – afirmando que o homem branco é o demônio.
A mente de Malcolm, involuntariamente, recordou todos os homens brancos que conheceu. Ao ir embora Reginald deixou seu irmão pensando, com seus primeiros pensamentos sérios. Malcolm pensou nos brancos que tinham internado sua mãe, os que tinham matado seu pai, os brancos que haviam destruído sua família, em seu professor branco que assegurou que: “é absurda a ideia um negro pensar em ser advogado”. Apesar de suas notas altas, Malcolm deveria ambicionar ser carpinteiro.
Quando Reginald voltou, viu o efeito que suas palavras haviam provocado em seu irmão, e falou mais sobre o demônio que é o homem branco. Seus outros irmãos também passaram a escrever, a falar sobre o honrado Elijah Muhammad. Todos recomendaram seus ensinamentos que classificavam como o verdadeiro conhecimento do homem negro. Malcolm titubeou, no entanto, acabou se convertendo ao islã, tornou-se muçulmano negro.
Graças aos esforços de Ella, Malcolm conseguiu ser transferido para uma prisão colônia de Norfolk que era de reabilitação profissional, muito melhor do que as outras por onde havia passado, e a biblioteca era um de seus elementos principais. Para responder as cartas, e se corresponder com Elijah Muhammad começou a ler muitos livros, tornou-se um leitor voraz, em seus anos de prisão, leu desde os clássicos aos mais populares.
Sobre os filósofos fez o seguinte comentário: “Conheço todos, não respeito nenhum”, disse também: “A prisão depois da universidade é o melhor lugar para uma pessoa ir, se ela estiver motivada, pode mudar sua vida”; “as pessoas não compreendem como toda a vida de um homem pode ser mudada por um único livro”. Além da leitura, copiou um dicionário inteiro para compreender melhor os livros. Em 1952, Malcolm foi libertado e saiu em caravana para visitar o Templo Número Dois, como eram chamadas as mesquitas. Ele finalmente ia ouvir Elijah Muhammad que ao final de sua fala chamou Malcolm, pediu que ficasse em pé, e diante dos olhares de uns duzentos muçulmanos, contou uma parábola a seu respeito.
A partir de então, Malcolm passou a colaborar com Templo Número Um, ele participava da “pescaria” que era atrair os jovens, e se saia muito bem, afinal, conhecia a “linguagem dos guetos”. Recrutava nos bares, nos salões de bilhar e esquinas dos guetos, o Templo Número Um, de Detroit, em três meses triplicou o número de fiéis. Malcolm já havia recebido da Nação do Islã o seu “X” que significava seu verdadeiro nome de família africana que Deus lhe revelaria. Para ele o “X” substituía o Little, o pequeno, herança escravocrata.
No verão de 1953, Malcolm X foi nomeado ministro assistente do Templo Número Um e passou a frequentar a casa de Elijah Muhammad, onde era tratado como filho. Malcolm devido à sua fidelidade, inteligência, oratória, cultura, personalidade, obteve um desempenho extraordinário na Nação do Islã que resultou em uma ascensão meteórica. Em curto intervalo de tempo tornou-se o principal ministro de Muhammad, levando-o a ser transferido para o templo de Nova York – o mais importante.
Meio a sua vida agitada, Malcolm passou a reparar em uma moça chamada Betty, o interesse era recíproco, consultou Muhammad e casou em janeiro de 1958. Mal se casou, e Malcolm estava, em toda parte, trabalhando pelo crescimento da Nação do Islã. Em suas polêmicas diárias o que mais o irritava, eram certos líderes negros os quais acusava que: “suas organizações tinham corpo negro com cabeça branca”.
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Elogio e traição
Malcolm fundou um jornal chamado “Muhammad Fala” que levou revistas mensais a darem reportagens de capa sobre os muçulmanos negros. Não demorou muito para que Malcolm fosse convidado para participar de mesas redondas de rádio, televisão e universidades, entre elas Harvard, para defender a Nação do Islã, enfrentando intelectuais negros e brancos.
Elijah Muhammad disse para Malcolm: “Quero que você se torne muito conhecido, pois você se tornando conhecido, também me tornará conhecido”. Malcolm tornou-se realmente conhecido, tornou-se uma personalidade americana que muitas vezes chamou a atenção do cenário mundial, mais do que Martin Luther King e o presidente John F. Kennedy.
O seu destaque gerou ciúmes no próprio Elijah que não possuía a coragem e perspicácia de Malcolm para discutir, por exemplo, com professores universitários. A intensa exposição e repercussão da figura de Malcolm X contribuíram para alimentar entre os enciumados muçulmanos negros o boato que ele tentaria tomar o controle da Nação do Islã.
Duas antigas secretárias de Muhammad entraram com processo de paternidade. Malcolm ao conversar com elas descobriu que enquanto Elijah Muhammad o elogiava pela frente, tentava destruí-lo pelas costas, e aguardava o momento oportuno para afastá-lo. A morte de John Kennedy e a declaração polêmica de Malcolm a respeito foi o ensejo.
Ele que tanto se dedicou e com certeza foi uns dos principais (senão o principal responsável) pelo crescimento da Nação do Islã, foi afastado. Malcolm em seu trabalho árduo, praticamente, não adquiriu bens materiais. Bens que poderiam gerar algum conforto à sua família, no caso de sua falta, porém sempre acreditou que se alguma fatalidade lhe ocorresse, os muçulmanos negros cuidariam de sua família.
Malcolm ficou sabendo do seu banimento através da imprensa. Sofreu humilhações públicas com manchetes como: “Malcolm silenciado”. Os muçulmanos negros também conspiraram para que ele fosse considerado traidor, a punição para a traição é o ostracismo e a morte. A ironia é que Malcolm sempre foi leal, ele falava em nome de Muhammad, renunciava a própria personalidade em favor de Elijah Muhammad.
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Viagem a Meca
Patrocinado por Ella, Malcolm viajou para Meca com o objetivo de conhecer melhor o Islã. Agora admitia que Elijah Muhammad havia deturpado esta religião nos Estados Unidos. Ao voltar de sua viagem, estava para iniciar uma nova fase em sua vida. Ele que teve tantas reviravoltas em sua agitada história. Em uma entrevista coletiva, perguntaram-lhe: “Você ainda acredita que os brancos são demônios?” E ele respondeu: “Os brancos são seres humanos na medida em que isto for confirmado em suas atitudes em relação aos negros”.
Movido por suas novas idéias, Malcolm fundou a Organização da Unidade Afro-Americana: Grupo não religioso e não sectário – criado para unir os afro-americanos –, contudo, em 21 de fevereiro de 1965, na sede de sua organização, Malcolm recebeu 16 tiros calibre 38 e 45, a maioria deles atingiu o coração. Malcolm foi assassinado – com apenas 39 anos – em frente de sua esposa Betty, que estava grávida, e de suas quatro filhas. Escreveu MS Handler: “Balas fatais acabaram com a carreira de Malcolm X antes que ele tivesse tempo para desenvolver suas novas idéias”.
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Ideias defendidas
Ver artigo principal: Mensagem a Grass Roots
Malcolm X numa Conferência em 1964.
Dentre as preleções proferidas por Malcolm X, a mensagem a Grass Roots, proferida em 10 de novembro de 1963 durante a Northern Negro Grass Roots Leadership Conference, na Igreja Batista Rei Salomão de Detroit, Michigan[1], foi ranqueada em 91º lugar dentre os 100 maiores discursos estadunidenses do século XX, numa pesquisa feita entre 137 estudiosos do país.[2]
Nesta fala, Malcolm descreve a diferença entre a "revolução Black" e a "revolução do Negro", acentuando o contraste entre o "negro da casa" e o "negro do campo" durante a escravidão africana e nos tempos contemporâneos, criticando a Marcha sobre Washington daquele ano.
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Importância histórica de Malcolm X
Malcolm X com o outro importante ativista americano Martin Luther King Jr..
Malcolm X conduziu uma parte do movimento negro nas décadas de 50 e 60, defendendo três pontos fundamentais:
O islamismo;
A violência como método para auto-defesa e;
O socialismo
Apesar da religião ter sido a porta de entrada para Malcolm X perceber todos os problemas sociais enfrentados pelos negros, pouco a pouco, ele percebeu a questão do negro não era uma questão apenas de carácter teológico, mas sim, uma questão política, econômica e civil. Foi a partir daí que os meios de comunicação exploraram suas declarações mais ácidas. Malcolm percebeu que a violência não era uma forma de barbárie, mas um meio legítimo de conquistas, pois todas as mudanças históricas se deram de maneira violenta. A violência proposta era, portanto, uma metodologia de transformação e não uma barbárie gratuita.
O socialismo de Malcolm foi consequência da evolução de seu pensamento, após ser traído por membros da Mesquita Templo Número Dois, gradativamente ele percebeu que a questão do negro passava pela estrutura do capitalismo. Desta nova forma de pensar surgiu a Organização da Unidade Afro-Americana, um grupo não religioso e não sectário, focada nos problemas sociais das minorias sociais na sociedade capitalista americana. A sua opção pela violência e pelo socialismo foi de vital importância para os rumos que os movimentos negros tomaram ao fim da década de 60, tal como os "Panteras Negras", também partidários da violência enquanto método e do socialismo enquanto ideologia política.
Malcolm X Boulevard no Brooklyn batizada assim em homenagem ao ativista americano.
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Literatura em inglês
Autobiography of Malcolm X (co-autor Alex Haley) ISBN 0-8124-1953-7
Acuna, Rodolfo. Occupied America: A History of Chicanos. New York: Harper & Row, 1981.
Alkalimat, Abdul. Malcolm BIXA for Beginners. New York: Writers and Readers, 1990.
Asante, Molefi K. Malcolm BIXA as Cultural Hero: and Other Afrocentric Essays. Trenton, N.J.: África World Press, 1993.
Baldwin, James. One Day, When I Was Lost: A Scenario Based On Alex Haley's "The Autobiography Of Malcolm X". New York: Dell, 1992.
Breitman, George, ed. Malcolm X Speaks. New York: Merit, 1965.
Breitman, George. The Last Year of Malcolm X: The Evolution of a Revolutionary. New York: Pathfinder, 1967.
Breitman, George and Herman Porter. The Assassination of Malcolm X. New York: Pathfinder, 1976.
Brisbane, Robert. Black Activism. Valley Forge, Pennsylvania: Judson Press, 1974.
Carson, Claybourne. Malcolm X: The FBI File. New York: Carroll & Graf, 1991.
Carson, Claybourne, et al. The Eyes on the Prize Civil Rights Reader. New York: Penguin, 1991.
Clarke, John Henrik, ed. Malcolm X; the Man and His Times. New York: Macmillan, 1969.
Cleage, Albert B. and George Breitman. Myths About Malcolm X: Two Views. New York: Merit, 1968.
Collins, Rodney P. The Seventh Child. New York: Dafina; London: Turnaround, 2002.
Cone, James H. Martin & Malcolm & America: A Dream or A Nightmare. Maryknoll, N.Y.: Orbis Books, 1991.
Davis, Thulani. Malcolm X: The Great Photographs. New York: Stewart, Tabon and Chang, 1992.
Decaro, Louis A. On The Side of My People: A Religious Life of Malcolm X. New York: New York University, 1996.
Doctor, Bernard Aquina. Malcolm X for Beginners. New York: Writers and Readers, 1992.
Dyson, Michael Eric. Making Malcolm: The Myth and Meaning of Malcolm X. New York: Oxford University Press, 1996.
Essien-Udom, E. U. Black Nationalism. Chicago: University of Chicago Press, 1962.
Evanzz, Karl. The Judas Factor: The Plot to Kill Malcolm X. New York: Thunder's Mouth Press, 1992.
Franklin, Robert Michael. Liberating Visions: Human Fulfillment And Social Justice In African-American Thought. Minneapolis, MN : Fortress Press, 1990.
Friedly, Michael. The Assassination of Malcolm X. New York: Carroll & Graf, 1992.
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Woodward, C. Vann. Origins of the New South. Baton Rouge: Louisiana State University Krisly Burnt.
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Filmes
Malcolm X - EUA (1992)
Diretor : Spike Lee
Elenco : Denzel Washington, Angela Bassett, Albertt Hall, Al Freeman Jr., Delroy Lindo, Spike Lee e Theresa Randle
Malcolm X - A Morte do Profeta (1981)
Diretor : Woody King Jr.
Elenco : Morgan Freeman, Yolanda King, Mansoor Najee-Ullah, Sam Singleton, Tommie Hicks, Yusef Iman, Sonny Jim Gaines, Kirk Kirksey, Charles Griffin, James Dejongh, Salaelo Maredi
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Livros
Autobiografia de Malcolm X (com a colaboração de Alex Haley), Editora Record
Referências
↑ , Malcolm X , George Breitman (ed.) Grove Weidenfeld, Malcolm X Speaks, Nova Iorque: 1990. ISBN 0-8021-3213-8
↑ University of Wisconsin–Madison (15 de dezembro de 1999). Top 100 American speeches of the 20th century. Página visitada em 05/05/2010.
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Martin Luther King
Ku Klux Klan
Panteras Negras
Mumia Abu Jamal
Gil Scott Heron
Angela Davis
Fonte: Wikipedia
Força ao hip hop konsciente.
Sabedoria, Paz e Amor
Marlene
Luanda (Angola) em 1982, tendo assim desde que nasceu um contacto directo
com o mundo da música, pois seu pai era um grande fanático do lendário
Robert Nesta Marley (Bob Marley), Peter Mackintosh e os The Wailers.
Enquanto o Reggae, o Soul, o Punk e o Rock de grupos como Led zepellin,
Pink floyd, Sex pistols, Curtis mayfield, Beatles, Janis Joplin e muitas outras
bandas dos anos 60, 70 e 80 penetravam no seu espírito infantil, no interior de
Bob crescia uma grandiosa necessidade de não só estar em contacto directo
com a música, mas sim fazer parte dela também...
Consoante o seu crescimento, Bob viveu grandes momentos com a sua família
e amigos de família, tendo adquirido a sua perspectiva política desde muito
cedo, cresceu com os seus avôs que eram comunistas e em ambientes onde
assistia grandes debates de contexto político. Em 1994 Bob integrase
na
cultura hiphop
somente como ouvinte de grupos como Public Enemy, beasty
boys, boogie down productions, Erick b e Rakim, House of pain, cypress hill,
tribe called quest, artifacts, o.c., gangstarr, group home, flatliners, digable
planet, de la soul, organized confusion, ultra magnetic mc´s, wutang,
gravediggas e outros. Formou o seu primeiro grupo na igreja onde cresceu,
juntamente com Celder, Jackson, Afrogénesis
e Vitoriano em 1996/97. No
anos de 1999/98, Bob reencontra o seu primo Ricardo Alexandre aka Raf Tag
numa das mais famosas battles de MCs de sempre em Luanda organizada
pelo exboom
bap squad DJ Samurai! Meses mais tarde, Bob juntamente com
Raf Tag seu primo, tornaramse
nos MCs de batalha mais conhecidos do
movimento hiphop
em Luanda. DJ Samurai cria a famosa label independente
“Madtapes”, e convida assim Bob da Rage Sense a gravar o seu primeiro
álbum/Ep em 2002 intitulado de “Underground Konsciente” escrito pelo
artista e seu primo Raf tag, maioritariamente produzido pelo Samurai, Rk100ap
na altura agora Laton (Kalibrados), quebra a regra, participa e produz um dos
instrumentais mais cativantes do Ep tendose
estreado como um dos melhores
produtores do underground na altura. Um ano depois pela mesma label
(madtapes), Bob e Laton dão início a gravação do segundo trabalho do artista,
Laton produz a maior parte do álbum em concilio com outros produtores como
o próprio DJ samurai e Airmack. No entanto, Bob imigra para Portugal no meio
da gravação do álbum e inserese
no movimento “hiphop tuga”, Hip Hop Nation
convidao
para participar da primeira edição da revista, no mercado negro
juntamente com “brigadeiro matafrakuxxz aka ikonoklasta” e Fidbek e contendo
no cd da revista o seu tema considerado clássico “imigração”!
Bob da Rage Sense em fases de querer terminar o segundo trabalho conhece
o produtor e MC Sam da kid que logo disponibilizou um dos beats que dá título
ao álbum “Bobinagem” e o “Luz do dia”, neste álbum tem também uma
produção de Pass one o “poder vocal” com Noscar...
“Bobinagem” foi considerado pela revista hiphop nation o melhor álbum
independente de 2004 e foi o álbum mais votado na revista “skillz” no
mesmo ano! Bob é um dos melhores liricistas do hiphop feito em português e
considerado também um dos melhores MCs em dois movimentos (Angolano e
Português), para além de poeta eclético, Bob é também muito político,
espiritualista, activista dos direitos civis e etc...em 2005 forma “Carpe Diem”
com Salvaterra e Laton, projecto este que permanece somente com
Salvaterra..... a ser editado brevemente por Footmovin’.
Agora na editora footmoovin de DJ bomberjack, Bob da Rage Sense
conhecido como “Mc de culto” dará continuidade a sua missão no mundo da
cultura hiphop não só em Portugal e Angola mas como também no resto do
mundo.
Por amor existe a minha compreensão
Por amor ofereço um bocadinho do meu coração sem esperar uma troca que as vezes sufoca,
Embora receba de ti bofas
Embora me encoste às contra-costas
Embora procure respostas à alguma falta de encaixamento, não deixo morrer o meu sentimento
Com amor sinto a vida correr com mais força
Sinto forças para lutar com mais perseverança
Sinto surgir em mim uma grande bonança
Enchi a pança de boas vibes e as vibes negativas também enchem meu corpo
E o copo que tomo saceia cada vez menos a minha sede
que pede por mais um pouco, um pouco mais de amor
A pretoo e branco por favor
Por amor ao valor de dias sem melancolias
Por amor ao ardor dos votos sem correrias
Por amor a aquele amor que mais querias e queres
Só nunca te abstenhas dos teus deveres
Por amor!!!!
Sozinha no meu quarto, juntei os recortes dos recuerdos
Ontem, antes de ontem,Hoje e amanhã doces e amargos
Sozinha no meu quarto, ouvindo o som do qual não me farto
Despi-me das grelhas mais temidas,
Arranquei as flores já cansadas
Plantei nova semente
Aprendi a jardinar
Aprendi a cuidar
Paciençar enquanto os dias jamais param nem por segundos
Sozinha no meu quarto sonhei
Transportei-me para a minha outra realidade
Isolei a minha carnificação
Transfigurei-me em aberração
Por ser tão real por vezes apetece lá ficar
Quase um avatar a diambular espiritualmente por ai por ai
Num dia nao identificado e numa noite sem luar
Sozinha no meu quarto, escrevi reflexões
ou poemas como queiras
Inspirei-me em revigorantes canções
E removi imensas sequelas
Pronunciei refrões
tao ensurdecedores como as vuvuzelas
Sozinha no meu quarto em dias de introspecção
De sabotação da alienação
De solidificação das bases
De criação de novas frases
Dias produtivos e a cada dia que passa tornam-se menos evasivos
Sozinho no meu quarto onde atinjo a minha quarta dimensão por uma geração mais humana....
Francismo Moraes Sarmento:
O espírito feminino aproxima-se da pura inteligência dos anjos segundo modos vedados ao espírito mais viril e masculino. Os Cavaleiros do Amor orientam-se pela visão da eternidade do mundo e denotam sinais dos deuses na mais subtil expressão feminina. E sustêm a respiração porque sabem que apenas uma translúcida e frágil folha de papel arroz impede que o demónio emirja do anjo.
Marlene Silva :
Demónio com pele de cordeiro, Animal saido do seu cativeiro...E o viveiro estipulado não apresenta todas as condições...E as condições impostas so geram separações do ser com o eu...E eu que já nao sei tanto e o pouco que sei n
E o pouco que sei não esqueço...E o que não esqueço fortaleço....E assim me despeço dos dias em que a mulher não tinha voz....e a voz que inexistente sufocava a alma....E hoje como a alva salva ao mesmo tempo que cava as entranhas travadas pela visão ilusionista....Pista desmedida em que corremos sempre com os nossos carros de mão
Sinto a necessidade de apertar a mediocridade
quero soliedariedade à velocidade da luz
Propus-me a apertar o cinto socil
instinto canibal
Ai meu kota se apertasses o teu cinto
não te encontrarias neste labirinto
bwe de filhos à deriva
falta de novas perspectivas
muitos revoltados e revoltosas evasivas
Aperta só!
Aperta só o Cinto (Juntamente com o botão e o fecho)
Sinto-te tão distante
Jã não dormes em casa, pareço tua amante
Outrora fui teu diamante
hoje mantês essa posição repugnante
Vai fora!!!Deixa criar meu filho
o meu estilo de vida me compraz
sei que sozinha serei capaz
de lhe dar educação, humildade e muita paz
faça as coisas conforme te apraz
mas meu filho será o pai vorazs que nunca foste para ele
Isso tudo porque não apertaste o teu cinto enquanto a rua foi o teu recinto.
Escrito por:
Marlene Silva
04.01.11 (Espaço Bahia)
Salguei-te a vontade
Sapiquei imneso picante
a antes que te sentisses triunfante
demonstrei-te a minha sabedoria
Queria derrubar-me a ingenuidade
dizendo-me : "A tua idade não dá para isso"
Querias que visse a cor do teu torrado chouriço
verdadeiro ou postiço, achaste que seria bom domar-me
Queres que abane ou levante o vestido dizendo que me valorizas?
Queres a minha nidez
mas a minha pequenez e sensatez
fortalecem a minha textura
Estou ferida, usaste a minha sexualicidade
para fragilizar a minha feminilidade
com boatos e difamações
procuraste convencer-me com infundadas explicações
Mas sem comtemplações, não afundei contigo
Fundei a tua zona de castigo e lá permanecerás
Até que mudes
Até que mudes
Até que mudes as mudas que mudam os preciosos usos e costumes
No entanto continuarei a ser a mesma Black Woman
Angolana à Brava!!
Salve a minha Angolanidade!
Escrito por:
Marlene Silva
04.01.11 (Espaço Bahia)
Apertos soltos sem confusão
Sofrimentos a vulso sem explicação
hoje será tão bom quanto amanhã
com manhãs iluminadas como a noite passada num sutiã
Lavado
atrapalhado com o passado
intimidado pelos actos de uma pecado já perdoado
Num mundo que pretende um capitalismo inconsciente
parecendo transparente no início
Ensinando-me a ser materialista
por isso tenho indício de má aluna
que quer criar suas próprias aulas e matérias
que acredita em Deus e na superação das misérias
que gosta de ir à praça e negociar humanamente
que apesar de querer que todos pensem de igual modo pretende permanecer diferente
Kazumbi
zumbiu no meu ouvido surdo
num descuido cuidado dos seus interesses
numa superação em cadeia apesar dos stresses
Em dias de alta
onde o que nos faz falta nos dá sede de voltar todas as semanas
Por mais bacanas sensações
para ver evoluir o fruto de imensos corações transmitidos
Uma celebração à vida
uma continuação à gerações
uma expressão bem concebida
uma correcção sem borrões
Escrito por: Marlene
Localização: Meu limbo
28jan11
Gosto muito da tua maneira de sentir
É muito profunda, louca livre
Ferve sem sucumbir
Fecunda em mim sentimentos muito mais puros
Desenrolo-me da minha concha
O oposto que atrai
Os pesos equilibrados na balança
A relatividade bateu-me a porta fazendo enorme diferença
No feminino sem ser feminista
mas não ativista do conformismo
O teu espírito fervoroso
respeitoso por excelência
trará novos frutos a esta terra por cultivar
arável, apesar de ser deturpável por vezes
também merece uma 2ª chance ou talvez a miléssima
Catapulta tuas alegorias desvanecidas de realidades bem esclarecidas
catapulta tuas ideologias
Que tanto me fazem sentir familiarizada
Catapulta !
para que desintoxicação de certas pre-definições
para recuperação de olhares sem esclamações de pena e desprezo
Gosto muito da tua forma de sentir o que sentes
Ao pormenor, por menor que o sentimento pareça ser
lá tas tu a cuspi-lo conscientemente
Mente prodígio
Refúgio à inquietação
Casulo seguro
Carapaça da tartaruga, com um Leão no seu interior
Escrito Por: Marlene Silva
Sabedoria,Paz e Amor
2Fev11
A Bonança
Ele: Amor sei que errei
Pisei não só na bola, mas no campo inteiro
Sou o teu primeiro, único e verdadeiro companheiro e vacilei
Colei corações e ti
Favoreci-me
Cuidaste de mim quando mais precisei
E contigo vacilei
Discutimos e foste embora sem me dizer "Te amo Bebé"
Hoje faz um mês a gente não se vê
Não se fala
Não se quê
Já não deixo lavarem minhas camisas para que possa sentir o teu cheiro
Meu primeiro, único e verdadeiro tiro certeiro
Volta e deixe ser o cinzeiro para a tua furia
Ela: Amor eu sei que também errei
Não soube ser um bom árbitro nesta fase
És o meu primeiro,único e verdadeiro companheiro
Os corações que colaste em mim brilham muito mais do que antes
Passamos daquela fase de amantes
Somos um, com tudo e mais alguma coisa em comum
Discutimos, fui-me embora e o orgulho impediu-me de dizer-te que te amo meu Bebé
Hoje faz um mês a gente não se vê
Não se fala
Não se quê
Volto sim meu amor, mas não sejas o cinzeiro
Seja o fugareiro que a chama que te chama não é de fúria
Ele&Ela:
O fogo que queimava muito lentamente, hoje é mais absurdo
O som que geramos é ensurdecedor
Ultrapassamos o limite do elevador
Transpiramos e não sentimos calor
Variamos e ocasionamos um conjunto clamor
Já não somos orquestra
E as carícias que tua mão destra proporciona
Faz-me ter a certeza de que a bonança é uma grande "Sabichona"
Escrito por: Marlene Silva
Local: Nguimbi
6Fev11
hegaste assim de repente
Senti-me um pouco inconsequente
passaste a pente fino todas as minhas emoções
e sem mais perca de tempo fizeste as tuas declarações
Meio na dúvida e certa fiz-te ficheiro pendente
mas apesar de tudo foste sempre insistente
teu coração sente ,o concreto que concretizo ao teu redor
tornaste a minha homologia transparente só poderia ser amor
Quis ao lado meu amigo e confidente
adicionavas sal aos meus dias, sempre foste diferente
e no dia em que resolvi o pendente foi um presente
num dia dedicado ao gajo valente
Valentim ou valentino
não se era posssante ou mesmo pequenino
foi por acaso
mesmo não estavas fora do prazo
num cantinho assassino fizemos o nosso pequeno...mundo consciente
Sem barreiras era mesmo inteligente
Trazia novas vibrações tornou exigente os nossos anseios
Em meio a meios rudimentares fortaleceu a nossa variante
Cavaleiro andante
amante super confortante
silencioso falante
não és corante ao meu produto
Passo em ti o meu permanente diàriamente no mesmo lugar
para que nunca nunca me deixes de amar....
Tudo isso porque és o anjinho que me conquista
e a tua conquista que arrisca é feita devagar
Tudo isso porque és o anjinho que me conquista
e a tua conquista que arrisca é feita devagar
Cuida de mim no teu jeito de cuidar
amar e amar sempre
amar e amar com uma visão futurista cada vez mais consistente
Tudo isso porque és o anjinho que me conquista
e a tua conquista que arrisca é feita devagar
Escrito por: Marlene Silva
Local: PA----» Nguimbi
11Fev11
Obs: O amor deve ser dado de forma especial todos os dias, não precisa ser dia 14 de fevereiro!
Dedicado à todos os manos e manas que amam :D...Sejam Felizes e saibam balançar