Saliências



Sanguínário intelectual
Vil solitário solto em si próprio
não corre por prazer
o faz sem querer e calha
na falha do cabelo carapinha
tão lindo quanto a minha vizinha
que tinha uma vinha que aliciava piropos
Salgados pela mesma mão
Saltou-lhe ao pescoço, sufoca-a ao limite
e ainda diz que a ama
que se resolvem quando estão à cama
Diz que ama a liberdade e o linguajar é estático
Pânico na city, o caenche que tinha um tubarão
hoje acena com tiques
Sensação espevitada
barengue,sumos, gostosas e merengue
Finas avarias de um motor com esguias sintonias

Escrito por: Marlene Silva
28Mar11 

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Sudoku - Jogo



A palavra Sudoku significa "número sozinho" em japonês, o que mostra exactamente o objectivo do jogo. O Sudoku existe desde a década de 70, mas começou a ganhar popularidade no final de 2004 quando começou a ser publicado diariamente na sessão de Puzzles do jornal The Times. Entre Abril e Maio de 2005 o puzzle começou a ganhar um espaço na publicação de outros jornais Britânicos e, poucos meses depois, ganhou popularidade mundial.
Fonte: Wikipedia

Em 2008 começou a ser mais acentuado no meu quotidiano. Sendo uma forma de exercício mental (além dos testes de Q.I.) , é recomendável a todos os que gostam de desafiar os seus limites mentais.


Caso queiras tentar aceda o site : http://sudoku.mundopt.com/  e deixe-se deslizar.

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R.Kelly - Not Feelin the Love

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Revolução Consciente


Procurando o lado adormecido de um ego indefinido

Abrimos as portas a uma era totalmente conturbada
trabalhada  por ideias desequilibradas

Seleccionada todos os dias, sobressaltando os comportamentos não padronizados

Fixamos os nossos olhares à parte da realidade que não é salvaguardada

Semeamos dor e colhemos o pior por razões inexplicadas

As guerras náo terminam
quando se calam as armas, outras artes dominam

A evolução que seria a solução, nos favorece desfavoravelmente

Tentamos não falar só o que os outros desejam ouvir

Nos contorcemos para alertar aos outros o que está por vir e assim vamos

Escondendo os nossos sentimentos
afastando nossa mente de maus pensamentos
nos retraindo a quase todo o momento
atentos a cada passo e um pouco desligados quanto ao futuro

Embrulhados num cenário desolador
que venha a raiva e mais uma vez morre o amor
as raças precisam de deixar de ter cor
as esperanças necessitam de deixar de clamar por favor

Ficamos atentos aos atributos físicos
e nos tornamos cegos ao intelecto
os desejos vão se tornando únicos
e o verdadeiro ser incompleto

Existimos relaxando a nossa consciência
cantamos, dançamos e muitas das vezes não cooperamos com a visão e experiência dos nossos antepassados

Passamos a nos humilhar civilizadamente
aprendemos a lutar, a sermos fortes e a sermos livres constantemente

Anseiamos uma realização que perde sentido quando alcançada
e nunca perdemos a fé porque num dia não muito distante esta realidade será ajustada

Escrito por: Marlene Silva
13.04.2008

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Random Ideas



A face se entristece
mas as lágrimas não surgem
o coração se enfraquece
mas os frutos não imergem

Parece que o tempo pára, e as tecla do pensamento negativo é constante
e as lembranças torturam a cada instante

As músicas parecem melhores amigas
as recentes necessidades parecem bastante antigas

Os fantasmas existenciais são meras ilusões
opressores num vai e vem sem comtemplações

Mantenho o que penso num sentimento intenso
Mantenho o que penso por extenso

Venço cada batalha quando sinto que me desfaleço
alcanço o pico do iceberg quando vejo que menos me convenço


*QUE A MALDADE NÃO HABITE NO CORAÇÃO DO HOMEM*
*ATRÁS DE CADA CONQUISTA VEM UM NOVO DESAFIO*
*FORÇA E CONVICÇÃO NÃO TÊM IDADE*
*SEREI A SOBREPOSIÇÃO DO IMAGINÁRIO, SEREI O QUE NUNCA FUI*

Escrito por: Marlene Silva
Algures no ano passado (2010) 

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O Regresso





Renovei-me quando julgava não existir sol
dos escombros ressurgi com o corpo meio mole
espremi todas as tristezas, resplandeci as alegrias
reprimi a minha angústia e lancei oresto num entulho
com muito orgulho
vida embrulhada para a qual não pretendo voltar
aquela chuva cessou e gerou a imensa vontade de lutar

Sorrisos falsos tornaram a verdade mais perceptível
horrível sensação de abanadono foi impossível de ser contida
em seguida segui em frente
decidida a encontrar-me no universo presente
que tornou a minha razão mais coerente
A carne sente a dor que o coração fez questão de mantêr patente

Mundo escuro
Futuro obscuro
Seguro sem furo
Cuja volência não aturo

Incerteza na certeza da realidade que me espera
pudera, fecharam-se as escapatórias
são sempre as mesmas histórias com redizudas alterações
convulsões verbais
vocabulários experimentais
é demais mas, sou bem capaz de procurar a paz lentamente
porque  sinceramente a mente
expulsa os temores extremos por vezes pequenos
pois nem tudo é conforme vemos

E assim regresso de um processo mal sucedido
sabendo que o meu insucesso alimentará o meu progresso

Escrito por: Marlene Silva
Março 2010

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Segredo Incompleto


No profundo do meu ego
ecoa um sentimento que até hoje foi segredo
e as palavras são incapazes de expressar
a verdade na sua totalidade

Está na hora de deixar de resistir ao amor
Está na hora de banir toda a dor ou parte dela

Porquê que o existir da existência
perturba a consciência
consciente de que racismo, machismo e separatismo nunca foram motivos de orgulho?

Porquê que se cria um entulho e lá nos agrupamos
todas as vezes que perdemos a fé
e até deixamos de lutar ao invês de redobrarmos as nossas forças

Possas!!!!

Almejamos mais e nos desdobramos para sermos capazes
de fazermos as pazes conosco 1º e depois com o próximo
e saimos da fila para que o próximo mais próximo faça o mesmo ou parecido...
libertar o espírito reprimido

Cuspimos gotas de sangue num ar poluído
abraçamos o nosso inimigo
e oramos para que sejamso livres do castigo
que parece um parlapié antigo
e ignoramos

Agarramos com força as esperanças, nossos sonhos e nossas lembranças
e a cada passo que damos queremos o melhor
que é melhor do que temos ao nosso dispôr

Anseiamos um lugar seguro,
que não é nem claro nem escuro
é a penumbra
que deslumbra o renascer da aurora
o acabamento do inacabado de outrora
que fora reluzente
resistente ao anonimato de um mato sem àrvores
dos cárceres que albergaram os mártires
e que nos ferem sem dizer porquê

Porque sempre sentimos que fica algo por se dizer....

Escrito por : Marlene Silva
Dezembro 2008

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Sonhos



Sonhos são gotículas que surgem do nada
fazem-nos divagar e não são necessariamente uma borrada
dão-nos bofetadas e acariciam as nossas emoções
nem sempre os grandes sonhos se transformam em ilusões

Sonhos eternos, finos,lisos e paralelos
Sonhos consecutivos, relativos, vivos e às vezes são também pesadelos

Sonhos em 3D, até sonho de novela
sonhar acordado ao ponto de queimar a comida na panela
a estrela torna-se confidente
a noite e o silêncio invadem o subconsciente
o coração fica quente
e inspira-me no poema presente

No meio de tantas sensações o sonho conquista o pretendido
ser lembrado e também ser esquecido
ser guardado e também ficar dividido
ser baralhado e também ser compreendido

O sonho dá-nos sinais no alheio
ser um pouco do quenos preocupa no meio
dos problemas, dos esquemas por vezes pequenas
somam-se às centenas de noites perdidas que provocaram profundas olheiras

Sonhe, lute e concretize!!!
Sonhos....

Escrito por: Marlene Silva
Não me recordo da data em que escrevi

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Dilated Peoples ft Kanye West - This way

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Common Sense - I used to love her

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Brevemente Luanda Cartoon 2011

  Para todos os apreciadores de banda desenhada apresento-vos o "Luanda Cartoon".
O Luanda Cartoon é uma espécie de feira de banda desenhada pode poderás te deparar com obras de diversos cartonistas angolanos e não só cheios de inspiração para transmitar imensas mensagens sobre o quotidiano.

Recomendo e esperamos por ti lá.




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Dealema - Quando o amor se torna veneno

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Dealema - Talento Clandestino

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Dealema - Mergulha na Felicidade

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rick ross aston martin music

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Lasanha à Bolonhesa

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Super sónico


Super sónico

Viajante atrevido
te alojaste no devido lugar
mesmo que não tenha sido a beira mar
mesmo que o sinal para beijar... me
não tenhas sido bem percebido viajaste

Com este super sónico que nem sei onde desencataste
encantaste-me enquanto cantavas o poema de Agostinho Neto

Filho perfeito de criação terrena
proporção serena da minha pequena maluquice

Esquisito não?
Fiz conchinhas estreladas no teu portão
Ladrão de corrimão dos outros
Ancião da Conceição e de outros um dia mentalmente mortos

Pedi-te uma àrvore
para que com suas folhas escreva todas as palavras que ao céu não cabe
decidir a sua veracidade

Acidente capinado
selvagem escoltado pelos civis
vis amigos da natureza


Longe estive e agora perto tenho medo
que o segredo seja descoberto
kiekiekie....Sons distorcidos mostram bem como é
viver abaixo de uma mola
usar um sapato sem sola


Escrito por: Marlene Silva
11Mar11

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Sarilho melhor do que estrilho


Sorrisos falsos fazem meio à minha roda
Substitui os laços, adornei à minha moda

Sondei o fundo do meu íntimo
sobressai no seu estado ínfimo
Faz-se justo nas suas entrelinhas
e por vezes chegas a duvidar, se realmente estas linhas são minhas

Com noites óptimas
num ambiente sem côimas
e as somas que subtrais não me deixam ao relento
porque a tua contraversão é sempre levada pelo vento

Membro circuncisado
E o bocado separado foi pra feijoada
não ha nada que se possa fazer a não ser
deixar-se perder a falta de conhecimento

A verdade liberta
a mente aberta
coração está em alerta apesar de parecer livre
livre do oprobio herdado pelos antepassados

Passados anos
Cessados os fulanos e sicranos
Compramos novos panos e amarramos à cintura

African blood
Não ha som que o abale
na dança todos pintados mas não somos macacos
e ainda se acham fortes aqueles que nos chamam fracos

Sacos de sarapilheira ou não
Panela bem esfregada com um bom esfregão
alergias devido à comichão
comunhão do agora com o que verá depois então

São dias negros de noites vermelhas
são as velhas substituidas por novas
sovas sem sombra de duvidas
são calientes expedientes
experientes pendentes
contundentes estupefacientes

Cientes de que hoje não é amanha
Vamos lavando a nossa mente sã na água suja

Corpo inerte
que converte o vinho em sumo
sumo de mim
confirmando as dúvidas
palavras são mais fortes do que salivas


Escrito por: Marlene Silva
11Mar11

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Meu Space

Olá meus (minhas) queridos (as) convidados (as),

Venho por este meio informar-vos que tenho um perfil no myspace cujo link é:

http://www.myspace.com/marlenysilva

Já o criei a bastante tempo e o reactivei agora. Não tenho ainda novas ideias para ele, mas que fique já registado. Muito provávelmente surgirá alguma coisa.


Sabedoria, Paz e Amor,
 Marlene Silva
8Mar11

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Sirva-me kizaka por favor


Durante anos o meu livre arbítrio foi desconsiderado e as ideias próprias eram gases que desapareciam na atmosfera

Era tudo muito repetitivo, o incentivo tinha outro conceito

A padronização não respeitava o que existia dentro do meu peito.



O meu livre arbítrio tido sido enfiado na pia no dia em que queria um pouco mais de kizaka no meu prato

No dia em que o afecto passou a ser suplicado

e tornou-se cmplicado porque a seu lado via o preço do meu lugar fragilizado



O meu livre arbitrio cansado de indecisões me tinha abandonado pra ver se a consciência trabalharia isolada das pretenções dos demais....

Sem os comentários dos que falam e jamais movem uma palhota para que eu possa sentir o ventinho que o soba saboreia quando sentado a sombra do imbomdeiro.

Quando minha consciência saiu do báu

meu livre arbítrio conseguiu bumbar sozinho, sem pressoes externas

passou a ter pernas sem relatividade, vivacidade abraçada a minha imensa saudade....

Meu livre arbitrio hoje é jovem, forte , anti modal e 100% natural....Agora já posso comer kizaka e não ter que implorar para te-la, porque já sei cozinhar e onde encontra-la...

Escrito por: Marlene Silva
26Out08

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Salvamento da Nova Era




Salvemos os valores

ignoremos os desincentivadores



Cultivemos a leitura

e façamos dela o melhor juízo

Critiquemos nossa estrutura

trabalhemos e que o nosso sucesso venha de um pouco do improviso



Olhemos com sinceridade

Exploremos o amor de verdade

e nos livremos dos conceitos incompletos

repletos de ambiguidade com relação a realidade



vamos deixar de ser práticos

acreditando apenas nas coisas que são vistas



Deixemos de julgar a personalidade dos outros pelos seus actos

deixemos de ser materialistas

especialistas sem especialização

insensíveis que falam de amor, mas não exercitam o coração



que a vivência nos ensine a sermos menos egoistas

menos conformistas

e nos torne motores de ideias positivistas

alicerces de visões construtivas

agentes e não apenas seguidores

impulsionadores, professores, mestres e instrutores

que saibamos ouvir e filtrar o excesso

que aprendamos a avaliar devidamente o progresso

e não tenhamos receio de ser fragéis

e sermos fortes até para as questões não palpáveis



Olhe a tua volta

existe mais do que noitadas, damas e moda

precisamos de iniciativas

existe muita revolta a solta

Vamos agarra-las e espreme-las até a última gota

vamos censura-la se preciso

atitude é o que importa

Vamos guardar valiosas lembranças

como era no princípio, quando eramos crianças

sem maldade , com pureza

sejamos qualidade , cuidemos da natureza

Vamos os informar e nos compenetrar de verdade

e não fechemos os olhos a realidade (seja ela clara ou escura)

Recordemos a nossa história

e guardemos na nossa memória

Vamos nos orgulhar positivamente

Encorajemo-nos uns aos outros permanentemente

'Amemo-nos uns aos outros'



Sabedoria/ Paz /Amor,

Marleny
26Out08

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O Peso da Dívida


Lágrimas,

Acariciam o meu rosto
dentro de uma sociedade bastante artificial
e nada faz com que haja de modo oposto
porque o meu corpo abraça a minha memória actual

Sinto o sol congelar as minhas veias com o aquecimento

com amor que bombeias e a energia do teu pensamento

Sito os dias serem menore do que previ
e a cada abandono do sol acabo pasmada com o que vi

Lágrimas,
Cada vez menos educadas, encontram um cantinho em cada canto da minha boca

e a cada frase que escrevo é mais um relevo àquela música consciente que não toca

ao coração do meu irmao que tem sempre a certeza duvidosa

de queaceitar o mundo como é é vier de forma vantagiosa

Errada e muitas das vezes contagiosa

O conformismo só alimenta a vivência cor de rosa

Numa falta denoção da realidade

Numa importação da cultura e completa insanidade

Os verdadeiros idealistas são vistos como loucos

e como a maioria se encontra no mesmo barco os abrangidos são poucos

Quanto mais se escreve sobre a verdade, menos se quer ouvir

Quanto maior é a mortalidade mental, menos se quer resistir

à incapacidade de ir além de si mesmo

O seguimento da moda não incomoda todos os seus adeptos

que chamam à sua posição de adaptação, mas mesmo assim para tudo existe um senão

Lágrimas,

Confortam um pouco a minha alma
que na brisa do underground encontra a sua calma

sinto que quando nela moro algo abro mais a minha mente

e descubro que o raciocínio não é impotente

A compreensão de muito do passado, um pouco do presente deixa menos ofuscado o futuro

dos netos de uma sociedade cujos avôs amam o escuro

É o peso da dívida que os avôs transferiram
e os que alertaram sobre as previsões cedo sucumbiram

ESTE É O LEGADO DO LADO MENOS CONSIDERADO QUE NÃO SE MANTÊM PARADO PORQUE O ERRADO NÃO É ERRADO EM TODO O LADO



Writed by:
Marleny Silva
19Mai09

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Analfabeto-Letrada


Não sei ler,
O teu pensamento, o teu sentimento
O teu melhor momento
Não sei ler as expressões que exteriorizas
sejam espirituais ou físicas

E estas letras nunca são sábias
porque realmente não sei ler as tuas vivências várias

Limito-me a ver se aprendo a ler
mesmo sem o saber fazer

Marlene Silva
1Set10 :)
 

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Mórbida Existência


Se tivesse um pouco que fosse
De uma gota que se desfaz nas entranhas esclarecidas

Se tivesse um instante que fosse
Significativo em cada toque que esquivo instintivamente to avoid as feridas

São os sinais de toda a móbida existência
são os vestígios desta sangrenta ciência

Vidas longas
Curtas sapiências
Leves dormências
Duras aparências
Levadas e trazidas aletóriamente
Oh mente baralhada que se encontra depois de vasculhada
apunhalada? Não creio, mas creio na verdade a 7 chaves trancada

Prisão domiliciar, sequela pulmonar

Prisão dominiciliar, sequela pulmonar

Nos nobres traços de finúria que não são a cura, mas que transformam
ao mesmo tempo que os copos de ouro entornam

Marlene Silva
17Set10

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Rose Kennedy Quote


"It has been said, 'time heals all wounds.' I do not agree. The wounds remain. In time, the mind, protecting its sanity, covers them with scar tissue and the pain lessens. But it is never gone."
— Rose Kennedy

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Malcom X



Al Hajj Malik Al-Habazz, mais conhecido como Malcolm X ou Malcolm Little (19 de maio de 1925, Omaha, Nebraska — assassinado em 21 de fevereiro de 1965, Nova Iorque), foi um dos maiores defensores dos direitos dos negros nos Estados Unidos. Fundou a Organização para a Unidade Afro-Americana, de inspiração socialista. Para seus admiradores, ele era um corajoso defensor dos direitos afro-americanos, um homem que conseguiu mobilizar os brancos americanos sobre seus crimes brutais cometidos contra os negros. Seus detratores, por outro lado, o acusavam de propagar o racismo, a supremacia negra, o anti-semitismo e a violência. Ele é descrevido frequentemente como um dos mais importantes e mais influentes negros da história. Em 1998, a influente revista Time nomeou a Autobiografia de Malcolm X um dos 10 livros não fictícios mais importantes do século XX.

Malcolm X nasceu em Omaha, no estado de Nebraska, nos Estados Unidos. Quando estava com seis anos, seu pai Earl Little, um dedicado trabalhador para UNIA (Associação Universal para o Progresso Negro) foi violentamente assassinado. Após brutal espancamento, foi jogado na linha do trem com corpo quase partido em dois, ainda não morreu ali, agonizou mais algumas horas.

Louise Little, mãe de Malcolm, aos 34 anos assumiu o sustento dos seus oito filhos. Por ter sido concebida do estupro de uma mulher negra por um homem branco, ela possuía pele clara e arrumava empregos domésticos. Os empregos duravam até descobrirem que ela era de origem negra. Louise também passou a receber dois cheques, um pensão de viúva, outro da assistência social. Este dinheiro não era suficiente, e com seu desemprego frequente a família tornou-se praticamente indigente. As assistentes sociais do governo tentavam convencer Louise a encaminhar seus filhos para lares adotivos, ao que ela se opunha. Posteriormente passaram a questionar sua sanidade mental. Louise passou por intensas pressões que a levaram a um colapso nervoso e foi internada em um hospital para doentes mentais. Nessa altura, Malcolm já havia sido adotado e, em 1937, viu sua família ser separada.

Os dois irmãos mais velhos, Wilfred e Hilda foram deixados à própria sorte: Philbert foi levado para casa da família em Lansing; Reginald e Wesley foram viver com a família Williams; Yvone e Robert com a família McGuire.Índice [esconder]
1 Universidade das ruas
2 A importância da leitura
3 Elogio e traição
4 Viagem a Meca
5 Ideias defendidas
6 Importância histórica de Malcolm X
7 Literatura em inglês
8 Filmes
9 Livros
10 Referências
11 Ver também

[editar]
Universidade das ruas

Na escola Malcolm era o que se considerava um bom aluno e geralmente tirava notas altas. E assim foi ate o dia em que disse a um professor que desejava ser advogado. Este lhe disse ser absurdo a ideia de um negro ser advogado e que o máximo que ele poderia chegar era carpinteiro. Esta declaração mudou seu comportamento fazendo com que se transformasse de um "bom aluno" em um "garoto problema". Quando terminou a oitava série, Malcolm foi morar em Boston na casa de sua meia-irmã Ella. Fez amizade com Shorty e por influencia deste e de outros boêmios de Boston ele esticou os cabelos, passou a beber, fumar, usar roupas extravagantes, jogar cartas, jogo dos números e aprendeu a dançar muito bem. Um efeito colateral do produto que Malcolm e outros usavam para esticar o cabelo era o de deixa lo vermelho. Sua melhor parceira era Laura, uma jovem negra que morava com a avó e sonhava formar-se na universidade. Ele a conheceu na sorveteria onde ela trabalhava e a namorou, levou-a aos bailes. Numa destas festas, a deixou por uma mulher branca chamada Sophia. Laura, no futuro próximo, cairia na prostituição. Malcolm confessou: “Umas das vergonhas que tenho carregado é o destino de Laura..., tê-la tratado da maneira como tratei por causa de uma mulher branca foi um golpe forte demais”. Malcolm entre outros empregos, a exemplo de engraxate, trabalhou na ferrovia. Nesse emprego ele conheceu vários lugares, entre eles o Harlem, lugar que ele passou a visitar sempre que podia. Nas noites do Harlem ele conheceu muita gente, entre os quais varios musicos (muito deles famosos) e criminosos. Ali, suas roupas de cores fortes e o cabelo esticado e vermelho chamavam a atenção naqueles ambientes mais sobrios e ele logo passou a ser conhecido por "Red". Apaixonado pelo Harlem ele resolve se mudar para lá. Alugou um apartamento onde várias das inquilinas eram prostitutas. Sophia ia de Boston para o Harlem visitá-lo. Algum tempo depois, Sophia casou com outra pessoa e manteve Malcolm como amante. No Harlem, Malcolm também morou na casa de Sammy, um amigo cafetão, e entrou para a “vida do crime”, tornou-se traficante. Aproveitou o bilhete que ganhou, quando trabalhou na ferrovia, e foi traficar nos trens. Estava cada dia mais difícil vender nas ruas, a polícia estava “fechando o cerco”, os artistas que conhecia – seus clientes – adoraram a idéia. Naquele tempo, temia três coisas: cadeia, emprego e o exército. Fingiu-se de louco para se livrar do serviço militar.

Depois do término das viagens traficando, perdeu a conta dos golpes que deu no Harlem. Não podia mais vender maconha, a polícia já o conhecia. Passou a praticar seus primeiros assaltos, e se preparava para esses trabalhos com drogas mais fortes. Era viciado no jogo dos números, quando ganhava, convidava Sophia para passar alguns dias em Nova York. Sua vida marginal levou-o a se meter em tantas encrencas no Harlem que acabou ficando num “beco sem saída”, estava “jurado de morte”. Sammy ligou para seu velho amigo Shorty vir buscá-lo, levá-lo de volta para Boston. Em Boston, foi morar com Shorty em seu apartamento. Quase todos os dias assim que o amigo saia para trabalhar, como saxofonista, Sophia encontrava-se com Malcolm, e ele arrancava-lhe todo o dinheiro. O marido de Sophia havia arrumado emprego de vendedor, e viajava constantemente.

Para sair da inatividade Malcolm propôs a Shorty que assaltassem casas. Formaram um grupo com a participação de Rudy, amigo de Shorty, Sophia e sua irmã. Sophia havia apresentado sua irmã para Shorty e os dois passaram a namorar. O primeiro trabalho foi um sucesso, e depois vieram outros e outros. “Todo ladrão espera o dia em que será apanhado”. Chegou o dia inevitável de Malcolm, Shorty e Sophia e sua irmã, somente Rudy conseguiu escapar. As duas mulheres tiveram penas reduzidas, pegaram de um a cinco anos. Malcolm disse: “Apesar de serem ladras eram brancas”. Quanto aos dois negros, seu próprio advogado de defesa confessou: “Vocês não deviam ter se metido com mulheres brancas”. Shorty pegou de oito a dez anos, e Malcolm onze anos.

Em sua auto biografia Malcolm revela que, nesse período da sua vida, nunca chegou a matar ninguém e que poderia tê-lo feito para escapar da policia.
[editar]
A importância da leitura

Malcolm X em 1964

Na prisão por causa de sua atitude rebelde e anti-religiosa, Malcolm ficou conhecido como Satã. Reginald escreveu-lhe uma carta dizendo que descobrira a verdadeira religião do homem negro. Ele pertencia a Nação do Islã, Malcolm respondeu a carta com palavrões. Recebeu outra, escrito: “Não coma carne de porco e pare de fumar que eu lhe mostrarei como sair da prisão”. Estas palavras ficaram em sua cabeça. Reginald sabia como funcionava a mente marginal do irmão, havia passado uma temporada com ele no Harlem. Quando foi visitá-lo Malcolm estava ansioso para saber como não comendo carne de porco livrar-se-ia da prisão. Afinal qual golpe havia tramado, e passou a ouvir Reginald falar sobre Elijah Muhammad. Seu irmão contou que: Alá viera para a América e se apresentou a um homem chamado Elijah – um homem negro – afirmando que o homem branco é o demônio.

A mente de Malcolm, involuntariamente, recordou todos os homens brancos que conheceu. Ao ir embora Reginald deixou seu irmão pensando, com seus primeiros pensamentos sérios. Malcolm pensou nos brancos que tinham internado sua mãe, os que tinham matado seu pai, os brancos que haviam destruído sua família, em seu professor branco que assegurou que: “é absurda a ideia um negro pensar em ser advogado”. Apesar de suas notas altas, Malcolm deveria ambicionar ser carpinteiro.

Quando Reginald voltou, viu o efeito que suas palavras haviam provocado em seu irmão, e falou mais sobre o demônio que é o homem branco. Seus outros irmãos também passaram a escrever, a falar sobre o honrado Elijah Muhammad. Todos recomendaram seus ensinamentos que classificavam como o verdadeiro conhecimento do homem negro. Malcolm titubeou, no entanto, acabou se convertendo ao islã, tornou-se muçulmano negro.

Graças aos esforços de Ella, Malcolm conseguiu ser transferido para uma prisão colônia de Norfolk que era de reabilitação profissional, muito melhor do que as outras por onde havia passado, e a biblioteca era um de seus elementos principais. Para responder as cartas, e se corresponder com Elijah Muhammad começou a ler muitos livros, tornou-se um leitor voraz, em seus anos de prisão, leu desde os clássicos aos mais populares.

Sobre os filósofos fez o seguinte comentário: “Conheço todos, não respeito nenhum”, disse também: “A prisão depois da universidade é o melhor lugar para uma pessoa ir, se ela estiver motivada, pode mudar sua vida”; “as pessoas não compreendem como toda a vida de um homem pode ser mudada por um único livro”. Além da leitura, copiou um dicionário inteiro para compreender melhor os livros. Em 1952, Malcolm foi libertado e saiu em caravana para visitar o Templo Número Dois, como eram chamadas as mesquitas. Ele finalmente ia ouvir Elijah Muhammad que ao final de sua fala chamou Malcolm, pediu que ficasse em pé, e diante dos olhares de uns duzentos muçulmanos, contou uma parábola a seu respeito.

A partir de então, Malcolm passou a colaborar com Templo Número Um, ele participava da “pescaria” que era atrair os jovens, e se saia muito bem, afinal, conhecia a “linguagem dos guetos”. Recrutava nos bares, nos salões de bilhar e esquinas dos guetos, o Templo Número Um, de Detroit, em três meses triplicou o número de fiéis. Malcolm já havia recebido da Nação do Islã o seu “X” que significava seu verdadeiro nome de família africana que Deus lhe revelaria. Para ele o “X” substituía o Little, o pequeno, herança escravocrata.

No verão de 1953, Malcolm X foi nomeado ministro assistente do Templo Número Um e passou a frequentar a casa de Elijah Muhammad, onde era tratado como filho. Malcolm devido à sua fidelidade, inteligência, oratória, cultura, personalidade, obteve um desempenho extraordinário na Nação do Islã que resultou em uma ascensão meteórica. Em curto intervalo de tempo tornou-se o principal ministro de Muhammad, levando-o a ser transferido para o templo de Nova York – o mais importante.

Meio a sua vida agitada, Malcolm passou a reparar em uma moça chamada Betty, o interesse era recíproco, consultou Muhammad e casou em janeiro de 1958. Mal se casou, e Malcolm estava, em toda parte, trabalhando pelo crescimento da Nação do Islã. Em suas polêmicas diárias o que mais o irritava, eram certos líderes negros os quais acusava que: “suas organizações tinham corpo negro com cabeça branca”.
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Elogio e traição

Malcolm fundou um jornal chamado “Muhammad Fala” que levou revistas mensais a darem reportagens de capa sobre os muçulmanos negros. Não demorou muito para que Malcolm fosse convidado para participar de mesas redondas de rádio, televisão e universidades, entre elas Harvard, para defender a Nação do Islã, enfrentando intelectuais negros e brancos.

Elijah Muhammad disse para Malcolm: “Quero que você se torne muito conhecido, pois você se tornando conhecido, também me tornará conhecido”. Malcolm tornou-se realmente conhecido, tornou-se uma personalidade americana que muitas vezes chamou a atenção do cenário mundial, mais do que Martin Luther King e o presidente John F. Kennedy.

O seu destaque gerou ciúmes no próprio Elijah que não possuía a coragem e perspicácia de Malcolm para discutir, por exemplo, com professores universitários. A intensa exposição e repercussão da figura de Malcolm X contribuíram para alimentar entre os enciumados muçulmanos negros o boato que ele tentaria tomar o controle da Nação do Islã.

Duas antigas secretárias de Muhammad entraram com processo de paternidade. Malcolm ao conversar com elas descobriu que enquanto Elijah Muhammad o elogiava pela frente, tentava destruí-lo pelas costas, e aguardava o momento oportuno para afastá-lo. A morte de John Kennedy e a declaração polêmica de Malcolm a respeito foi o ensejo.

Ele que tanto se dedicou e com certeza foi uns dos principais (senão o principal responsável) pelo crescimento da Nação do Islã, foi afastado. Malcolm em seu trabalho árduo, praticamente, não adquiriu bens materiais. Bens que poderiam gerar algum conforto à sua família, no caso de sua falta, porém sempre acreditou que se alguma fatalidade lhe ocorresse, os muçulmanos negros cuidariam de sua família.

Malcolm ficou sabendo do seu banimento através da imprensa. Sofreu humilhações públicas com manchetes como: “Malcolm silenciado”. Os muçulmanos negros também conspiraram para que ele fosse considerado traidor, a punição para a traição é o ostracismo e a morte. A ironia é que Malcolm sempre foi leal, ele falava em nome de Muhammad, renunciava a própria personalidade em favor de Elijah Muhammad.
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Viagem a Meca

Patrocinado por Ella, Malcolm viajou para Meca com o objetivo de conhecer melhor o Islã. Agora admitia que Elijah Muhammad havia deturpado esta religião nos Estados Unidos. Ao voltar de sua viagem, estava para iniciar uma nova fase em sua vida. Ele que teve tantas reviravoltas em sua agitada história. Em uma entrevista coletiva, perguntaram-lhe: “Você ainda acredita que os brancos são demônios?” E ele respondeu: “Os brancos são seres humanos na medida em que isto for confirmado em suas atitudes em relação aos negros”.

Movido por suas novas idéias, Malcolm fundou a Organização da Unidade Afro-Americana: Grupo não religioso e não sectário – criado para unir os afro-americanos –, contudo, em 21 de fevereiro de 1965, na sede de sua organização, Malcolm recebeu 16 tiros calibre 38 e 45, a maioria deles atingiu o coração. Malcolm foi assassinado – com apenas 39 anos – em frente de sua esposa Betty, que estava grávida, e de suas quatro filhas. Escreveu MS Handler: “Balas fatais acabaram com a carreira de Malcolm X antes que ele tivesse tempo para desenvolver suas novas idéias”.
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Ideias defendidas
Ver artigo principal: Mensagem a Grass Roots

Malcolm X numa Conferência em 1964.

Dentre as preleções proferidas por Malcolm X, a mensagem a Grass Roots, proferida em 10 de novembro de 1963 durante a Northern Negro Grass Roots Leadership Conference, na Igreja Batista Rei Salomão de Detroit, Michigan[1], foi ranqueada em 91º lugar dentre os 100 maiores discursos estadunidenses do século XX, numa pesquisa feita entre 137 estudiosos do país.[2]

Nesta fala, Malcolm descreve a diferença entre a "revolução Black" e a "revolução do Negro", acentuando o contraste entre o "negro da casa" e o "negro do campo" durante a escravidão africana e nos tempos contemporâneos, criticando a Marcha sobre Washington daquele ano.
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Importância histórica de Malcolm X

Malcolm X com o outro importante ativista americano Martin Luther King Jr..

Malcolm X conduziu uma parte do movimento negro nas décadas de 50 e 60, defendendo três pontos fundamentais:
O islamismo;
A violência como método para auto-defesa e;
O socialismo

Apesar da religião ter sido a porta de entrada para Malcolm X perceber todos os problemas sociais enfrentados pelos negros, pouco a pouco, ele percebeu a questão do negro não era uma questão apenas de carácter teológico, mas sim, uma questão política, econômica e civil. Foi a partir daí que os meios de comunicação exploraram suas declarações mais ácidas. Malcolm percebeu que a violência não era uma forma de barbárie, mas um meio legítimo de conquistas, pois todas as mudanças históricas se deram de maneira violenta. A violência proposta era, portanto, uma metodologia de transformação e não uma barbárie gratuita.

O socialismo de Malcolm foi consequência da evolução de seu pensamento, após ser traído por membros da Mesquita Templo Número Dois, gradativamente ele percebeu que a questão do negro passava pela estrutura do capitalismo. Desta nova forma de pensar surgiu a Organização da Unidade Afro-Americana, um grupo não religioso e não sectário, focada nos problemas sociais das minorias sociais na sociedade capitalista americana. A sua opção pela violência e pelo socialismo foi de vital importância para os rumos que os movimentos negros tomaram ao fim da década de 60, tal como os "Panteras Negras", também partidários da violência enquanto método e do socialismo enquanto ideologia política.

Malcolm X Boulevard no Brooklyn batizada assim em homenagem ao ativista americano.
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Literatura em inglês
Autobiography of Malcolm X (co-autor Alex Haley) ISBN 0-8124-1953-7
Acuna, Rodolfo. Occupied America: A History of Chicanos. New York: Harper & Row, 1981.
Alkalimat, Abdul. Malcolm BIXA for Beginners. New York: Writers and Readers, 1990.
Asante, Molefi K. Malcolm BIXA as Cultural Hero: and Other Afrocentric Essays. Trenton, N.J.: África World Press, 1993.
Baldwin, James. One Day, When I Was Lost: A Scenario Based On Alex Haley's "The Autobiography Of Malcolm X". New York: Dell, 1992.
Breitman, George, ed. Malcolm X Speaks. New York: Merit, 1965.
Breitman, George. The Last Year of Malcolm X: The Evolution of a Revolutionary. New York: Pathfinder, 1967.
Breitman, George and Herman Porter. The Assassination of Malcolm X. New York: Pathfinder, 1976.
Brisbane, Robert. Black Activism. Valley Forge, Pennsylvania: Judson Press, 1974.
Carson, Claybourne. Malcolm X: The FBI File. New York: Carroll & Graf, 1991.
Carson, Claybourne, et al. The Eyes on the Prize Civil Rights Reader. New York: Penguin, 1991.
Clarke, John Henrik, ed. Malcolm X; the Man and His Times. New York: Macmillan, 1969.
Cleage, Albert B. and George Breitman. Myths About Malcolm X: Two Views. New York: Merit, 1968.
Collins, Rodney P. The Seventh Child. New York: Dafina; London: Turnaround, 2002.
Cone, James H. Martin & Malcolm & America: A Dream or A Nightmare. Maryknoll, N.Y.: Orbis Books, 1991.
Davis, Thulani. Malcolm X: The Great Photographs. New York: Stewart, Tabon and Chang, 1992.
Decaro, Louis A. On The Side of My People: A Religious Life of Malcolm X. New York: New York University, 1996.
Doctor, Bernard Aquina. Malcolm X for Beginners. New York: Writers and Readers, 1992.
Dyson, Michael Eric. Making Malcolm: The Myth and Meaning of Malcolm X. New York: Oxford University Press, 1996.
Essien-Udom, E. U. Black Nationalism. Chicago: University of Chicago Press, 1962.
Evanzz, Karl. The Judas Factor: The Plot to Kill Malcolm X. New York: Thunder's Mouth Press, 1992.
Franklin, Robert Michael. Liberating Visions: Human Fulfillment And Social Justice In African-American Thought. Minneapolis, MN : Fortress Press, 1990.
Friedly, Michael. The Assassination of Malcolm X. New York: Carroll & Graf, 1992.
Gallen, David, ed. Malcolm A to Z: The Man and His Ideas. New York: Carroll and Graf, 1992.
Garrow, David. Bearing the Cross: Martin Luther King, Jr. and the Southern Christian Leadership Conference. New York: Vintage, 1988.
Goldman, Peter. The Death and Life of Malcolm X. Urbana: University of Illinois Press, 1979.
Hampton, Henry and Steve Fayer. Voices of Freedom: Oral Histories from the Civil Rights Movement from the 1950s Through the 1980s. New York: Bantam, 1990.
Harding, Vincent, Robin D. G. Kelley and Earl Lewis. We Changed the World: African Americans, 1945-1970. The Young Oxford History of African Americans, v. 9. New York: Oxford University Press, 1997.
Hill, Robert A. Marcus Garvey: Life and Lessons. Los Angeles: University of California Press, 1987.
Jamal, Hakim A. From The Dead Level: Malcolm X and Me. New York: Random House, 1500.
Jenkins, Robert L. The Malcolm X Encyclopedia. Westport, Conn.: Greenwood Press, 2007.
Karim, Benjamin with Peter Skutches and David Gallen. Remembering Malcolm. New York: Carroll & Graf, eu nasci ou ou oou ou.
Kly, Yussuf Naim, ed. The Black Book: The True Political Philosophy of Malcolm X (El Hajj Malik El Shabazz). Atlanta: Clarity Press, 1986.
Leader, Edward Roland. Understanding Malcolm X: The Controversial Changes in His Political Philosophy. New York: Vantage Press, 1993.
Lee, Spike with Ralph Wiley. By Any Means Necessary: The Trials and Tribulations of The Making Of Malcolm X. New York, N.Y.: Hyperion, 1992.
Lincoln, C. Eric. The Black Muslims in America. Boston, Beacon. 1961.
Lomax, Louis. When the Word is Given. Cleveland: World, 1963.
Maglangbayan, Shawna. Garvey, Lumumba, and Malcolm: National-Separatists. Chicago, Third World Press 1972.
Marable, Manning. On Malcolm X: His Message & Meaning. Westfield, N.J.: Open Media, 1992.
Martin, Tony. Race First. Westport, Connecticut: Greenwood, 1976.
Perry, Bruce. Malcolm: The Life of A Man Who Changed Black America. New York: Station Hill, 1991.
Randall, Dudley and Margaret G. Burroughs, ed. For Malcolm; Poems on The Life and The Death of Malcolm X. Preface and Eulogy By Ossie Davis. Detroit: Broadside Press, 1967.
Sales, William W. From Civil Rights To Black Liberation: Malcolm X And The Organization Of Afro-American Unity. Boston, MA: South End Press, 1994.
Shabazz, Ilyasah. Growing Up X. New York: One World, 2002.
Strickland, William, et al. Malcolm X: Make It Plain. Penquin Books, 1994.
T'Shaka, Oba. The Political Legacy of Malcolm X. Richmond, Calif.: Pan Afrikan Publications, 1983.
Tuttle, William. Race Riot: Chicago, The Red Summer of 1919. New York: Atheneum, 1970.
Vincent, Theodore. Black Power and the Garvey Movement. San Francisco: Ramparts, 1972.
Wood, Joe, ed. Malcolm X: In Our Own Image. New York: St. Martin's Press, 1992.
Woodward, C. Vann. Origins of the New South. Baton Rouge: Louisiana State University Krisly Burnt.
[editar]
Filmes
Malcolm X - EUA (1992)
Diretor : Spike Lee
Elenco : Denzel Washington, Angela Bassett, Albertt Hall, Al Freeman Jr., Delroy Lindo, Spike Lee e Theresa Randle


Malcolm X - A Morte do Profeta (1981)
Diretor : Woody King Jr.
Elenco : Morgan Freeman, Yolanda King, Mansoor Najee-Ullah, Sam Singleton, Tommie Hicks, Yusef Iman, Sonny Jim Gaines, Kirk Kirksey, Charles Griffin, James Dejongh, Salaelo Maredi
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Livros
Autobiografia de Malcolm X (com a colaboração de Alex Haley), Editora Record
Referências
↑ , Malcolm X , George Breitman (ed.) Grove Weidenfeld, Malcolm X Speaks, Nova Iorque: 1990. ISBN 0-8021-3213-8
↑ University of Wisconsin–Madison (15 de dezembro de 1999). Top 100 American speeches of the 20th century. Página visitada em 05/05/2010.
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Ver tambémOutros projetos Wikimedia também contêm material sobre este tema:
Citações no Wikiquote
Imagens e media no Commons

Martin Luther King
Ku Klux Klan
Panteras Negras
Mumia Abu Jamal
Gil Scott Heron
Angela Davis



Fonte: Wikipedia

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Mulher de todos os dias









Mulher que me cuida e me dá energia
Mulher que me cativa e melhora o meu dia

Humana por vezes insana
fonte insaciàvel de amor inesgotável
nobreza
simplicidade
calmante à revolta contra a pobreza na sociedade

Saudades dos teus cafunés
dos teus frangotes
dos teus porquês tão sábios
dos teus lábios lavados com a água da maturidade

Mãe dos meus filhos
Mãe minha
Mãe dos meus primos
Mãe de meus tios e tias

Batalhadora, Sonhadora
Promissora,Eleita
A criação perfeita em conjugação com a criação do homem

Movem-se rios no teu rosto
mesmo assim olhas-me como se de nada se tratasse
Passe o passe portador de um baralhado impasse...

Vejo colinas quando te inclinas para estender a mesa
quando sacodes as cortinas deixas solto o céu do meu dever

O teu saber é ilimitado
O teu ser é reservado
Guardo comigo cada recado que me deixas
Cada sinal que expressas

Mulher de todos os dias, não apenas de 14 de Fevereiro, de Março, do teu aniversário, do teu aniversário, do Natal e da passagem de ano


Mulher!

One Love,
Marlene Silva

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Good man raphael saadiq

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O que gosto de ouvir? (O cheirinho)



A lista é extensa... 

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Show de Kid MC

 
Grande de Kid MC Pavilhão da Cidadela apartir das 19h30. Não falte, participe!!!!

Força ao hip hop konsciente.

Sabedoria, Paz e Amor
Marlene

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Show de Bob da Rage Sense


Foi no passado domingo (27.02.11), que aconteceu o 1º show de Bob da Rage Sense em Angola. De forma determinada, original e bastante emocionado após o show, Bob apresentou-se no cine Atlântico em Luanda.



 Bob da Rage Sense de nome de registo Robert Montargil da Silva, nasceu em
Luanda (Angola) em 1982, tendo assim desde que nasceu um contacto directo
com o mundo da música, pois seu pai era um grande fanático do lendário
Robert Nesta Marley (Bob Marley), Peter Mackintosh e os The Wailers.
Enquanto o Reggae, o Soul, o Punk e o Rock de grupos como Led zepellin,
Pink floyd, Sex pistols, Curtis mayfield, Beatles, Janis Joplin e muitas outras
bandas dos anos 60, 70 e 80 penetravam no seu espírito infantil, no interior de
Bob crescia uma grandiosa necessidade de não só estar em contacto directo
com a música, mas sim fazer parte dela também...
Consoante o seu crescimento, Bob viveu grandes momentos com a sua família
e amigos de família, tendo adquirido a sua perspectiva política desde muito
cedo, cresceu com os seus avôs que eram comunistas e em ambientes onde
assistia grandes debates de contexto político. Em 1994 Bob integrase
na
cultura hiphop
somente como ouvinte de grupos como Public Enemy, beasty
boys, boogie down productions, Erick b e Rakim, House of pain, cypress hill,
tribe called quest, artifacts, o.c., gangstarr, group home, flatliners, digable
planet, de la soul, organized confusion, ultra magnetic mc´s, wutang,
gravediggas e outros. Formou o seu primeiro grupo na igreja onde cresceu,
juntamente com Celder, Jackson, Afrogénesis
e Vitoriano em 1996/97. No
anos de 1999/98, Bob reencontra o seu primo Ricardo Alexandre aka Raf Tag
numa das mais famosas battles de MCs de sempre em Luanda organizada
pelo exboom
bap squad DJ Samurai! Meses mais tarde, Bob juntamente com
Raf Tag seu primo, tornaramse
nos MCs de batalha mais conhecidos do
movimento hiphop
em Luanda. DJ Samurai cria a famosa label independente
“Madtapes”, e convida assim Bob da Rage Sense a gravar o seu primeiro
álbum/Ep em 2002 intitulado de “Underground Konsciente” escrito pelo
artista e seu primo Raf tag, maioritariamente produzido pelo Samurai, Rk100ap
na altura agora Laton (Kalibrados), quebra a regra, participa e produz um dos
instrumentais mais cativantes do Ep tendose
estreado como um dos melhores
produtores do underground na altura. Um ano depois pela mesma label
(madtapes), Bob e Laton dão início a gravação do segundo trabalho do artista,
Laton produz a maior parte do álbum em concilio com outros produtores como
o próprio DJ samurai e Airmack. No entanto, Bob imigra para Portugal no meio
da gravação do álbum e inserese
no movimento “hiphop tuga”, Hip Hop Nation
convidao
para participar da primeira edição da revista, no mercado negro
juntamente com “brigadeiro matafrakuxxz aka ikonoklasta” e Fidbek e contendo
no cd da revista o seu tema considerado clássico “imigração”!
Bob da Rage Sense em fases de querer terminar o segundo trabalho conhece
o produtor e MC Sam da kid que logo disponibilizou um dos beats que dá título
ao álbum “Bobinagem” e o “Luz do dia”, neste álbum tem também uma
produção de Pass one o “poder vocal” com Noscar...
“Bobinagem” foi considerado pela revista hiphop nation o melhor álbum
independente de 2004 e foi o álbum mais votado na revista “skillz” no
mesmo ano! Bob é um dos melhores liricistas do hiphop feito em português e
considerado também um dos melhores MCs em dois movimentos (Angolano e
Português), para além de poeta eclético, Bob é também muito político,
espiritualista, activista dos direitos civis e etc...em 2005 forma “Carpe Diem”
com Salvaterra e Laton, projecto este que permanece somente com
Salvaterra..... a ser editado brevemente por Footmovin’.
Agora na editora footmoovin de DJ bomberjack, Bob da Rage Sense
conhecido como “Mc de culto” dará continuidade a sua missão no mundo da
cultura hiphop não só em Portugal e Angola mas como também no resto do
mundo.
O show foi abrilhantado por:
 DJ Bomberjack
 Dr. Romeu
 X da Questão & Kennedy Ribeiro
 Fuse (dos Dealema)
 Phay Grand o Poeta
 Ikonoklasta e Edu ZP
 Extremo Signo
Army Music
MC K
Kool Kleva




Esperamos que o Bob volte mais vezes, apresente mais shows por toda Angola.

Força aos manos e avante hip hop konsciente 


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Amor


Por amor existe a minha compreensão

Por amor ofereço um bocadinho do meu coração sem esperar uma troca que as vezes sufoca,

Embora receba de ti bofas

Embora me encoste às contra-costas

Embora procure respostas à alguma falta de encaixamento, não deixo morrer o meu sentimento

Com amor sinto a vida correr com mais força

Sinto forças para lutar com mais perseverança

Sinto surgir em mim uma grande bonança

Enchi a pança de boas vibes e as vibes negativas também enchem meu corpo

E o copo que tomo saceia cada vez menos a minha sede

que pede por mais um pouco, um pouco mais de amor

A pretoo e branco por favor

Por amor ao valor de dias sem melancolias

Por amor ao ardor dos votos sem correrias

Por amor a aquele amor que mais querias e queres

Só nunca te abstenhas dos teus deveres

Por amor!!!!

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Aberração transcedental

Sozinha no meu quarto, juntei os recortes dos recuerdos

Ontem, antes de ontem,Hoje e amanhã doces e amargos

Sozinha no meu quarto, ouvindo o som do qual não me farto

Despi-me das grelhas mais temidas,

Arranquei as flores já cansadas

Plantei nova semente

Aprendi a jardinar

Aprendi a cuidar

Paciençar enquanto os dias jamais param nem por segundos

Sozinha no meu quarto sonhei

Transportei-me para a minha outra realidade

Isolei a minha carnificação

Transfigurei-me em aberração

Por ser tão real por vezes apetece lá ficar

Quase um avatar a diambular espiritualmente por ai por ai

Num dia nao identificado e numa noite sem luar

Sozinha no meu quarto, escrevi reflexões

ou poemas como queiras

Inspirei-me em revigorantes canções

E removi imensas sequelas

Pronunciei refrões

tao ensurdecedores como as vuvuzelas

Sozinha no meu quarto em dias de introspecção

De sabotação da alienação

De solidificação das bases

De criação de novas frases

Dias produtivos e a cada dia que passa tornam-se menos evasivos

Sozinho no meu quarto onde atinjo a minha quarta dimensão por uma geração mais humana....

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Anjo descomposto

Francismo Moraes Sarmento:
O espírito feminino aproxima-se da pura inteligência dos anjos segundo modos vedados ao espírito mais viril e masculino. Os Cavaleiros do Amor orientam-se pela visão da eternidade do mundo e denotam sinais dos deuses na mais subtil expressão feminina. E sustêm a respiração porque sabem que apenas uma translúcida e frágil folha de papel arroz impede que o demónio emirja do anjo.

Marlene Silva :
Demónio com pele de cordeiro, Animal saido do seu cativeiro...E o viveiro estipulado não apresenta todas as condições...E as condições impostas so geram separações do ser com o eu...E eu que já nao sei tanto e o pouco que sei n
E o pouco que sei não esqueço...E o que não esqueço fortaleço....E assim me despeço dos dias em que a mulher não tinha voz....e a voz que inexistente sufocava a alma....E hoje como a alva salva ao mesmo tempo que cava as entranhas travadas pela visão ilusionista....Pista desmedida em que corremos sempre com os nossos carros de mão

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Aperta o Cinto

Sinto a necessidade de apertar a mediocridade
quero soliedariedade à velocidade da luz

Propus-me a apertar o cinto socil
instinto canibal

Ai meu kota se apertasses o teu cinto
não te encontrarias neste labirinto
bwe de filhos à deriva
falta de novas perspectivas
muitos revoltados e revoltosas evasivas

Aperta só!
Aperta só o Cinto (Juntamente com o botão e o fecho)

Sinto-te tão distante
Jã não dormes em casa, pareço tua amante
Outrora fui teu diamante
hoje mantês essa posição repugnante

Vai fora!!!Deixa criar meu filho
o meu estilo de vida me compraz
sei que sozinha serei capaz
de lhe dar educação, humildade e muita paz
faça as coisas conforme te apraz
mas meu filho será o pai vorazs que nunca foste para ele

Isso tudo porque não apertaste o teu cinto enquanto a rua foi o teu recinto.

Escrito por:
Marlene Silva
04.01.11 (Espaço Bahia)

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Sexualicidade

Salguei-te a vontade
Sapiquei imneso picante
a antes que te sentisses triunfante
demonstrei-te a minha sabedoria

Queria derrubar-me a ingenuidade
dizendo-me : "A tua idade não dá para isso"
Querias que visse a cor do teu torrado chouriço
verdadeiro ou postiço, achaste que seria bom domar-me

Queres que abane ou levante o vestido dizendo que me valorizas?
Queres a minha nidez
mas a minha pequenez e sensatez
fortalecem a minha textura

Estou ferida, usaste a minha sexualicidade
para fragilizar a minha feminilidade
com boatos e difamações
procuraste convencer-me com infundadas explicações

Mas sem comtemplações, não afundei contigo
Fundei a tua zona de castigo e lá permanecerás

Até que mudes
Até que mudes
Até que mudes as mudas que mudam os preciosos usos e costumes

No entanto continuarei a ser a mesma Black Woman
Angolana à Brava!!
Salve a minha Angolanidade!

Escrito por:
Marlene Silva
04.01.11 (Espaço Bahia)

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Espaços Verdes

Apertos soltos sem confusão
Sofrimentos a vulso sem explicação
hoje será tão bom quanto amanhã
com manhãs iluminadas como a noite passada num sutiã

Lavado
atrapalhado com o passado
intimidado pelos actos de uma pecado já perdoado

Num mundo que pretende um capitalismo inconsciente
parecendo transparente no início

Ensinando-me a ser materialista
por isso tenho indício de má aluna

que quer criar suas próprias aulas e matérias

que acredita em Deus e na superação das misérias

que gosta de ir à praça e negociar humanamente

que apesar de querer que todos pensem de igual modo pretende permanecer diferente

Kazumbi
zumbiu no meu ouvido surdo
num descuido cuidado dos seus interesses
numa superação em cadeia apesar dos stresses

Em dias de alta
onde o que nos faz falta nos dá sede de voltar todas as semanas

Por mais bacanas sensações
para ver evoluir o fruto de imensos corações transmitidos

Uma celebração à vida
uma continuação à gerações
uma expressão bem concebida
uma correcção sem borrões

Escrito por: Marlene
Localização: Meu limbo
28jan11

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Catapulta

Gosto muito da tua maneira de sentir
É muito profunda, louca livre

Ferve sem sucumbir
Fecunda em mim sentimentos muito mais puros

Desenrolo-me da minha concha
O oposto que atrai
Os pesos equilibrados na balança

A relatividade bateu-me a porta fazendo enorme diferença

No feminino sem ser feminista
mas não ativista do conformismo

O teu espírito fervoroso
respeitoso por excelência
trará novos frutos a esta terra por cultivar
arável, apesar de ser deturpável por vezes
também merece uma 2ª chance ou talvez a miléssima

Catapulta tuas alegorias desvanecidas de realidades bem esclarecidas
catapulta tuas ideologias
Que tanto me fazem sentir familiarizada
Catapulta !

para que desintoxicação de certas pre-definições
para recuperação de olhares sem esclamações de pena e desprezo

Gosto muito da tua forma de sentir o que sentes

Ao pormenor, por menor que o sentimento pareça ser
lá tas tu a cuspi-lo conscientemente

Mente prodígio
Refúgio à inquietação
Casulo seguro
Carapaça da tartaruga, com um Leão no seu interior

Escrito Por: Marlene Silva
Sabedoria,Paz e Amor
2Fev11

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Bonança

A Bonança

Ele: Amor sei que errei
Pisei não só na bola, mas no campo inteiro
Sou o teu primeiro, único e verdadeiro companheiro e vacilei

Colei corações e ti
Favoreci-me
Cuidaste de mim quando mais precisei
E contigo vacilei

Discutimos e foste embora sem me dizer "Te amo Bebé"

Hoje faz um mês a gente não se vê
Não se fala
Não se quê

Já não deixo lavarem minhas camisas para que possa sentir o teu cheiro
Meu primeiro, único e verdadeiro tiro certeiro
Volta e deixe ser o cinzeiro para a tua furia

Ela: Amor eu sei que também errei
Não soube ser um bom árbitro nesta fase
És o meu primeiro,único e verdadeiro companheiro
Os corações que colaste em mim brilham muito mais do que antes
Passamos daquela fase de amantes
Somos um, com tudo e mais alguma coisa em comum

Discutimos, fui-me embora e o orgulho impediu-me de dizer-te que te amo meu Bebé

Hoje faz um mês a gente não se vê
Não se fala
Não se quê

Volto sim meu amor, mas não sejas o cinzeiro
Seja o fugareiro que a chama que te chama não é de fúria

Ele&Ela:

O fogo que queimava muito lentamente, hoje é mais absurdo
O som que geramos é ensurdecedor
Ultrapassamos o limite do elevador
Transpiramos e não sentimos calor
Variamos e ocasionamos um conjunto clamor
Já não somos orquestra
E as carícias que tua mão destra proporciona
Faz-me ter a certeza de que a bonança é uma grande "Sabichona"




Escrito por: Marlene Silva
Local: Nguimbi
6Fev11

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Amenizador

hegaste assim de repente
Senti-me um pouco inconsequente
passaste a pente fino todas as minhas emoções
e sem mais perca de tempo fizeste as tuas declarações

Meio na dúvida e certa fiz-te ficheiro pendente
mas apesar de tudo foste sempre insistente
teu coração sente ,o concreto que concretizo ao teu redor
tornaste a minha homologia transparente só poderia ser amor

Quis ao lado meu amigo e confidente
adicionavas sal aos meus dias, sempre foste diferente
e no dia em que resolvi o pendente foi um presente
num dia dedicado ao gajo valente
Valentim ou valentino
não se era posssante ou mesmo pequenino
foi por acaso
mesmo não estavas fora do prazo
num cantinho assassino fizemos o nosso pequeno...mundo consciente
Sem barreiras era mesmo inteligente
Trazia novas vibrações tornou exigente os nossos anseios
Em meio a meios rudimentares fortaleceu a nossa variante
Cavaleiro andante
amante super confortante
silencioso falante
não és corante ao meu produto

Passo em ti o meu permanente diàriamente no mesmo lugar
para que nunca nunca me deixes de amar....

Tudo isso porque és o anjinho que me conquista
e a tua conquista que arrisca é feita devagar

Tudo isso porque és o anjinho que me conquista
e a tua conquista que arrisca é feita devagar

Cuida de mim no teu jeito de cuidar
amar e amar sempre
amar e amar com uma visão futurista cada vez mais consistente

Tudo isso porque és o anjinho que me conquista
e a tua conquista que arrisca é feita devagar




Escrito por: Marlene Silva
Local: PA----» Nguimbi
11Fev11

Obs: O amor deve ser dado de forma especial todos os dias, não precisa ser dia 14 de fevereiro!

Dedicado à todos os manos e manas que amam :D...Sejam Felizes e saibam balançar

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