O Peso da Dívida


Lágrimas,

Acariciam o meu rosto
dentro de uma sociedade bastante artificial
e nada faz com que haja de modo oposto
porque o meu corpo abraça a minha memória actual

Sinto o sol congelar as minhas veias com o aquecimento

com amor que bombeias e a energia do teu pensamento

Sito os dias serem menore do que previ
e a cada abandono do sol acabo pasmada com o que vi

Lágrimas,
Cada vez menos educadas, encontram um cantinho em cada canto da minha boca

e a cada frase que escrevo é mais um relevo àquela música consciente que não toca

ao coração do meu irmao que tem sempre a certeza duvidosa

de queaceitar o mundo como é é vier de forma vantagiosa

Errada e muitas das vezes contagiosa

O conformismo só alimenta a vivência cor de rosa

Numa falta denoção da realidade

Numa importação da cultura e completa insanidade

Os verdadeiros idealistas são vistos como loucos

e como a maioria se encontra no mesmo barco os abrangidos são poucos

Quanto mais se escreve sobre a verdade, menos se quer ouvir

Quanto maior é a mortalidade mental, menos se quer resistir

à incapacidade de ir além de si mesmo

O seguimento da moda não incomoda todos os seus adeptos

que chamam à sua posição de adaptação, mas mesmo assim para tudo existe um senão

Lágrimas,

Confortam um pouco a minha alma
que na brisa do underground encontra a sua calma

sinto que quando nela moro algo abro mais a minha mente

e descubro que o raciocínio não é impotente

A compreensão de muito do passado, um pouco do presente deixa menos ofuscado o futuro

dos netos de uma sociedade cujos avôs amam o escuro

É o peso da dívida que os avôs transferiram
e os que alertaram sobre as previsões cedo sucumbiram

ESTE É O LEGADO DO LADO MENOS CONSIDERADO QUE NÃO SE MANTÊM PARADO PORQUE O ERRADO NÃO É ERRADO EM TODO O LADO



Writed by:
Marleny Silva
19Mai09

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