Dispersos no Ambíguo


Sentimentos donos de si fluem ao mesmo tempo
Num tempo que de curto se quis longo

Interacção não fruto de um Milongo
mas conectou-se
apoderou-se dos podres tornando-os aproveitáveis
Encheu-se de recursos e plantou energias renováveis

Saudáveis momentos, únicos, púdicos
puritanos, jamais tornados públicos

E a leve leva que observa à distância
não desiste
apesar dos porquê´s sem redundância
e dizeres nas entrelinhas
minhas, tuas, ou de pessoas vizinhas
atacam e caçam a atenção

A incerteza dissipa depois da constatação e é única
poderosa
rochosa com seu brilho

Com uma lágrima no canto do olho
Como a andorinha que no céu esfolha o seu folho

Num dia
Por segundos, por horas, por melodias

Saciando uma sede adiada
por uma realidade inacabada


Escrito Por: Marlene Silva
2-Mai-11

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