O salário é a morte
sem saber que vivemos sem norte
Um segundo é uma eternidade
A treva na sua imensa profundidade
A luz se apaga quando se desiste
1, 2,3 sêculos e realmente ele existe
Dá-nos fôlego ao pouco que nos resta
e tentamos viver a vida que não é bem uma festa
Mão na testa
Punho serrado
assaltados por alguém à destra
mas o coração nunca foi separado
Os números não contam quando a intensidade fala mais alto
a notoriedade perde a conta e desponta a sede pelo asfalto
Alto fardo, pesado o encargo
barco sem marinheiro
sniper com tiro certeiro
Solista e a voz já gagueja menos
Massagens verbais através de pormenores pequenos
Acenar a cabeça, mensagens em silêncio
o dia se fez novo e o dia anterior é um prémio
Dream come true
Como um dia tão belo como tu
e as sequelas ficam
enquanto os cordeirinhos suplicam
enquanto as flores derramam
o lado doce que emanam
De sol a sol
com o coração livre de álcool
Escrito por:
Marlene Silva
2-Mai-11
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