Fase lunar do deixar andar de Marlene Silva

O bem que me fazes não corresponde apenas a fases
Origem directo da barragem
Imagem renegada pelos que vivem noutra margem
Eixo selvagem para os seres que agem sem pensar em percentagens

Teu suborno sadio não fica longe de minha reanimação
Encarnação terra à terra que supera a minha condensação


Não quero contacto extravisual
Sapateia-me galopantemente ao derredor da minha camada estrutural

Cacimbo abusado ein?!

Deita o caducado e vamos fabricar paralelepípedos coloridos
revestidos como autênticas trincheiras de cupidos corrompidos
soldados fora dos carris
biscate escarlate
animal pronto para o abate

Acidente! E o embate foi forte e não consigo empatar-te por seres o meu amuleto da sorte

Morte física que ressuscita a mente
a lei vigente aterroriza-me as abas
mas obedeço
Pois palanca
panca não sei de quem
nem sabe o que vem, mas insiste

Oh sim, ambiciona o desafiante em sons desafinados sem perder-se
pelo contrário encontra-se, monta-se, solta-se, esconde-se
com um bocadinho de tudo que tem em sua posse
como se antes fosse a fase decisória, mas não... Disfrute mazé
E escute o que vem dentro de ti




Escrito por: Marlene Silva
18'Mai'11




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